Deputado Paulo Magalhães, relator do caso e membro do PSD da Bahia, defendeu que a aceitação do processo é uma consequência natural diante das provas apresentadas
Agência Câmara
Deputado alega que o presidente da Câmara, Arthur Lira, está por trás de uma tentativa de cassação de seu mandato
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu, com uma votação de 10 a 2, iniciar uma investigação sobre o deputado Glauber Braga, do PSOL do Rio de Janeiro, por suposta quebra de decoro parlamentar. A acusação se baseia em um incidente em que Glauber teria empurrado e expulsado um militante do Movimento Brasil Livre, que o ofendeu ao insultar sua mãe. O deputado alega que o presidente da Câmara, Arthur Lira, está por trás de uma tentativa de cassação de seu mandato. O deputado Paulo Magalhães, relator do caso e membro do PSD da Bahia, defendeu que a aceitação do processo é uma consequência natural diante das provas apresentadas. Em resposta, Glauber questionou se Magalhães estava seguindo orientações de Lira, ao que o relator negou qualquer influência externa em suas decisões.
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Alexandre Leite, do União de São Paulo, criticou as declarações de Glauber, afirmando que suas palavras desrespeitaram o Conselho de Ética. Ele anunciou que solicitará a suspensão cautelar do mandato do deputado. Por outro lado, a deputada Samia Bomfim, também do PSOL, chamou a atenção para a falta de proporcionalidade nas ações do Conselho em comparação a outros casos de quebra de decoro que já foram analisados. Arthur Lira se manifestou sobre o episódio, condenando a atitude de Glauber e ressaltando que ofensas e agressões não são comportamentos aceitáveis para um parlamentar.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller