A iniciativa buscou resgatar e ensinar a história da resistência negra no Brasil.
Estudantes do Ensino Fundamental do Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Marita Motta Santos, localizado em São Mateus, participaram de uma atividade que uniu tecnologia e aprendizado histórico. O projeto utilizou o jogo eletrônico “Zacimba Gaba” como ferramenta pedagógica para resgatar e ensinar a história da resistência negra no Brasil.
O jogo, inspirado na trajetória da princesa africana Zacimba Gaba, foi desenvolvido pela Cavallini Games e produzido pelo Ponto de Cultura Belas Artes Projetos Culturais. A iniciativa atende à Lei 10.639/2003, que prevê o ensino da história afro-brasileira nas escolas, promovendo conhecimento e sensibilização de maneira lúdica e acessível.
Durante a vivência, os estudantes exploraram as fases do jogo no laboratório de informática da escola e ofereceram contribuições para os ajustes finais do projeto. Segundo os relatos, a experiência permitiu relacionar os conhecimentos adquiridos em sala de aula com os desafios enfrentados por Zacimba Gaba em sua luta pela liberdade.
“Eu gostei do jogo e achei ele muito legal e educativo, pois várias pessoas podem jogar e conhecer a história de Zacimba Gaba. A capa do jogo ficou linda. Para nós, que estudamos sobre sua vida nas aulas de História, conseguimos aprender ainda mais com o jogo”, comentou a estudante Esther Hagata Feitosa dos Anjos.
O professor de História Marcelo D’Ávila destacou a importância do projeto: “A vivência deste jogo torna-se um momento para resgatar os valores e a história que estão procurando apagar. Sem dúvida, é uma excelente oportunidade para trabalhar a identidade e a cultura da região.”
A diretora escolar Bruna Bonomo também ressaltou os impactos positivos da ação. “O jogo convida os participantes a assumir o papel de Zacimba, enfrentando os desafios de sua captura até os atos de resistência que liderou. Mais do que uma simples narrativa, ‘Zacimba Gaba’ apresenta a força e a resiliência de uma mulher que se recusou a ser silenciada, tornando-se inspiração para gerações futuras”, disse.
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