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A primeira-dama, Janja da Silva, viajou sem compromissos oficiais para Tóquio, no Japão, e provavelmente com o dinheiro do cidadão brasileiro: por isso, o senador Eduardo Girão (NOVO-CE) enviou um requerimento de informações com questionamentos sobre a viagem ao governo Lula.
Foto: Eduardo Girão é um dos senadores mais atuantes na fiscalização dos poderes, inclusive, dos gastos do gabinete paralelo de Janja (créditos: reprodução).
O senador do NOVO protocolou, nesta terça-feira (25), o requerimento ao cobrando explicações do Ministério das Relações Exteriores, comandado por Mauro Vieira.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, Janja desembarcou no território japonês uma semana antes de Lula, mas só teria assumido atividades oficiais no dia 22 de março, quando o presidente chegou ao país.
A assessoria da primeira-dama afirmou que o objetivo inicial era um encontro com brasileiras residentes no Japão, mas o evento foi remarcado para o sábado, após a chegada do presidente.
Diante disso, o Girão questiona os custos e a finalidade da viagem antecipada, já que, até o dia 22, não houve nenhuma atividade formal registrada.
“Pense em uma turnê mal explicada. Após 5 dias passeando no Japão com direito a “compromissos fantasmas”, Janja mal encontra seu marido gastador e já segue para a capital francesa. Chega do PT e aliados tentarem fazer o brasileiro de tolo”, afirmou o parlamentar nas redes.
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Questionamentos sobre a viagem de Janja ao Japão
O documento ao Itamaraty solicita esclarecimentos sobre:
– Motivo da viagem antecipada: qual a justificativa oficial para Janja viajar antes da comitiva presidencial, se não havia compromissos agendados até o dia 22?
– Custos com transporte: a viagem foi financiada com dinheiro público? Em caso positivo, qual o valor total gasto?
– Hospedagem: onde a primeira-dama se hospedou durante sua permanência no Japão?
– Comitiva: quem a acompanhou na viagem? Quais assessores estavam presentes?
– Agenda não cumprida: quais eram as atividades planejadas para os dias anteriores à chegada de Lula? Solicita-se comprovação documental.
– Adiamento do encontro: por que a reunião com brasileiras no Japão foi remarcada apenas após a chegada do presidente?
– Data da remarcação: quando Janja foi informada sobre a mudança?
– Falta de previsibilidade: se o adiamento ocorreu devido à indisponibilidade das convidadas, por que não foi antecipado?
– Relatórios oficiais: existe algum documento que justifique a ausência de compromissos na primeira semana?
O requerimento reforça a necessidade de transparência na gestão pública, especialmente em viagens internacionais financiadas com dinheiro público.
Enquanto milhões de brasileiros enfrentam dificuldades econômicas, é inaceitável que o dinheiro do pagador de impostos seja gasto sem justificativa.
