Levantamento da Dell’Ome Law Firm, escritório com sede em Nova York especializado em imigração de brasileiros para os EUA, feito na base de dados e divulgados pelo Departamento de Estado norte-americano, mostra que desde o ano fiscal da imigração que começou em 1 de outubro de 2018 até abril do atual ano fiscal de 2023, foram concedidos 21.682 vistos L-1 para executivos com cidadania brasileira. Ou seja, o Brasil importou quase 5 mil executivos por ano, de outubro de 2018 até abril de 2023. São profissionais, principalmente, das áreas de Indústria farmacêutica, indústria de auto, energia renovável e TI, que normalmente já atuavam em projetos estratégicos no Brasil.
Neste mesmo período, 29.293 vistos L-2 (cônjuges e dependentes de um titular de L-1) foram emitidos para membros da família dos titulares de visto L-1 em transferência para os Estados Unidos. Somadas, nas duas categorias foram 50.975 vistos de imigrante temporário para cidadãos brasileiros.
Como nas demais categorias de visto, houve uma queda generalizada a partir de abril de 2020, devido ao fechamento consular dos EUA em virtude da pandemia. Conforme a imunização foi avançando, o ritmo de emissão nos consulados americanos no Brasil foi se normalizando.
Confira os dados nas tabelas, abaixo:
Liz Dell’Ome, advogada fundadora da Dell’Ome Law Firm, explica que em 2022 houve um acréscimo substancial por dois motivos: maior número de aplicações de interessados em obter esse tipo de visto com a reabertura dos consulados, e o esforço das equipes consulares para reduzir o backlog nas emissões desse tipo de visto. “Como são vistos de profissionais executivos, altamente qualificados, essa guinada é parte de uma estratégia importante dos EUA para gerar impacto e auxiliar na retomada da economia americana aos níveis pré-pandemia o mais rápido possível”, ressalta Liz Dell’Ome. “Vistos L podem ser renovados, estendidos, ou derivar para uma outra categoria de visto chamada EB-1 C, que leva o profissional e seus dependentes para Green Card, a Residência Permanente nos EUA”, completa.
fonte: ELA Comunica