Geladeiras de mercados autônomos sem travas são ilegais

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Ter um mercado autônomo no condomínio onde mora é uma grande facilidade. Contudo, para que a comodidade não se transforme em dor de cabeça, é importante tomar alguns cuidados, entre eles o armazenamento seguro das bebidas alcoólicas vendidas no comércio, que não podem ficar acessíveis a crianças e adolescentes. Isso porque, desde 2015, a Lei 13.106 criminaliza a venda ou o fornecimento desse tipo de produto para pessoas com menos de 18 anos de idade, o que se aplica também aos mercados autônomos.

Por ficarem abertos 24 horas por dia, não contarem com funcionários, e aceitarem pagamentos diretamente via aplicativo (app), a segurança nesse tipo de estabelecimento deve ser garantida pela trava de geladeiras e freezers, conforme explica Roberto Prado, diretor da Market4u, empresa que chegou ao Espírito Santo em maio deste ano e já conta com 18 unidades em condomínios e empresas de Vitória, Vila Velha e Serra.

“Ao disponibilizarmos bebidas alcoólicas em nossos mercados, trabalhamos com equipamentos com travas eletrônicas, que são desativadas por meio do aplicativo somente por usuários cadastrados maiores de 18 anos de idade, o que é comprovado pela checagem do CPF na hora do cadastro. Dessa forma, além de estarmos cumprindo a lei, atuamos dentro dos condomínios ou das empresas sem gerar nenhum risco à integridade das crianças e dos adolescentes daquele ambiente”, explica Roberto.

O diretor alerta ainda que, caso as bebidas alcoólicas fiquem acessíveis a menores de idade, o síndico e o condomínio também podem ser responsabilizados. “Esse é um cuidado que as empresas do ramo precisam ter, mas que os síndicos ou diretores de empresas também precisam exigir. Sabemos que é mais custoso fornecer um refrigerador com trava e até mesmo desenvolver um aplicativo com essa tecnologia. Mas é um investimento primordial para viabilizar o funcionamento legal dos mercados autônomos”, justifica Roberto.

Mais informações em www.market4ues.net.br e comercial@market4ues.net.br.

 

fonte: Tríade Comunicação