O gás natural é utilizado como fonte de energia para a geração de calor e eletricidade, além de servir de matéria-prima para a indústria em setores como metalúrgico, petroquímico, farmacêutico e de borrachas.
De acordo com a Petrobras, os contratos acordados pela empresa com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo tipo Brent e da taxa de câmbio. “Durante o período [agosto-setembro-outubro], o petróleo teve queda de 11,5% e o câmbio teve depreciação de 6,5%”, registrou a Petrobras.
A empresa explicou, ainda, que a atualização trimestral do preço do gás natural e anual para o transporte do produto permite atenuar as instabilidades momentâneas e aliviar, no preço final, o impacto de oscilações bruscas e pontuais no mercado externo. “Assegurando, desta forma, previsibilidade e transparência aos clientes”, esclareceu a estatal.
Os contratos acordados entre a Petrobras e as distribuidoras são públicos e divulgados no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A redução anunciada para o preço do gás natural não gera impacto no valor do GLP, que é o gás de cozinha envasado em botijões e vendido a granel.
Formação do preço
O preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da Petrobras, mas também pelas margens das distribuidoras e pelos tributos federais e estaduais. As tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.
fonte: Governo Federal