Por que a segurança da informação é indispensável para o mercado financeiro?

Por que a segurança da informação é indispensável para o mercado financeiro?

                 Sem medidas de proteção de dados, empresas podem sofrer prejuízos devastadores, alertam especialistas da A iT.eam
A Segurança da Informação (SI)  é  hoje uma necessidade para todas as organizações, especialmente para o setor financeiro. A proteção de dados é vital para manter a confiança dos clientes, cumprir as normas regulatórias e proteger a reputação da empresa. Em 2023, o mercado financeiro tem enfrentado uma crescente ameaça de violações de dados e ataques cibernéticos. Estudos indicam que, até 2025, haverá um crescimento de 15% ao ano com os custos de ciberataques. Chegando assim até o valor de U$ 10,5 bilhões, segundo o Insper. Para o setor financeiro, a segurança de sistemas é crucial e, consequentemente, para os CFOs (Chief Financial Officer), pois eles lidam com grandes volumes de dados sensíveis e confidenciais, incluindo informações financeiras de clientes e dados de transações comerciais.

A falta de segurança de dados pode ter consequências devastadoras para as empresas financeiras. Os prejuízos financeiros são apenas o começo, pois a perda de dados pode levar à perda de confiança dos clientes, danos à reputação da empresa e exposição a ações judiciais. Além disso, as empresas financeiras lidam diretamente com muitas informações confidenciais, incluindo dados bancários, informações pessoais e dados comerciais, o que as torna um alvo atraente para criminosos cibernéticos.

Os danos mostram a importância do investimento das empresas financeiras em segurança da informação. As empresas financeiras devem se esforçar para proteger seus dados, implementando medidas de segurança robustas e criando uma cultura de segurança em toda a organização.  É recomendável o investimento em soluções e serviços inovadores. A proteção de dados não é apenas uma obrigação legal e regulatória, mas também  vital para manter a confiança e a reputação da empresa.

Uma das empresas especializadas  é a  A iT.eam,  que oferece soluções e serviços completos de segurança da informação. Uma das soluções é A iT.eam Security,  que dispõe de serviços de monitoramento 24×7 para proteção de endpoints, data center, cloud, identidade e acesso, DevOps, antifraude, entre outros. Além disso, a empresa, por meio de profissionais qualificados e experientes, oferece serviços gerenciados de suporte e melhoria contínua das soluções para ajudar empresas a se estruturarem na área de tecnologia da informação e se adequar às exigências da LGPD.

Os tipos de clientes que mais precisam de segurança da informação são os que possuem maiores valores financeiros investidos e aqueles que utilizam com mais frequência as plataformas digitais. Esses clientes incluem investidores institucionais, empresas, pessoas físicas com patrimônio elevado e aqueles que utilizam serviços bancários on-line. As empresas financeiras devem implementar medidas de segurança da informação, como  criptografia de dados;  sistemas de autenticação de usuários; monitoramento de atividades suspeitas; backups regulares; e auditorias de segurança;

É necessário um comprometimento total com a segurança da informação em todos os níveis da organização, incluindo os funcionários, gerentes e executivos.   Com a SI trazendo técnicas e soluções para proteger dados e informações muitos setores conseguem, também, trazer integridade, disponibilidade, confidencialidade a autenticidade de dados e informações que trafegam internamente em seus bancos de dados. Além de proteger os dados dos usuários de ataques cibernéticos, traz a redução de custos com possíveis recuperações de dados, resolução de fraudes e pagamentos de resgates a dados perdidos quando um incidente de segurança acontece de fato.

O Brasil e a Segurança da Informação:

O Brasil é um dos países mais vulneráveis a ataques cibernéticos e sofre com ameaças constantes de cibercriminosos. A Lei 13.709, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de 2018, que entrou em vigor em 2020, teve suas sanções liberadas em 2021. Ela exige que as empresas, sejam pequenas, médias ou grandes, protejam os dados que coletam, sejam de clientes ou colaboradores, em espaços online ou offline. Para isso, os investimentos em segurança e conscientização sobre os riscos são indispensáveis. Segundo o estudo Global State of Cybersecurity de 2019, o Brasil ocupa a quinta posição entre os países mais afetados por ataques cibernéticos, com cerca de 66% das empresas sofrendo algum tipo de incidente.

Os ataques mais comuns sofridos pelas empresas brasileiras são roubo de informações confidenciais, phishingmalware, negação de serviço (DDoS) e ransomware. As empresas brasileiras gastam em média US$ 3,2 milhões por ano para lidar com ataques cibernéticos, sendo que US$ 2,6 milhões são gastos em prevenção e detecção de ataques e US$ 412 mil em recuperação de dados e sistemas.

A segurança é crucial para o setor financeiro, pois protege dados confidenciais e informações sensíveis usadas e compartilhadas dentro do setor. O mercado financeiro contém muitos dados confidenciais, como números de conta, senhas, números de cartão de crédito, detalhes de transações e outras informações sensíveis. Se esses dados não forem adequadamente protegidos, pode levar a graves problemas de segurança, como roubo de identidade, fraudes de cartão de crédito, vazamento de dados e invasões de conta.

O setor financeiro está em constante evolução e, com a transformação digital, é cada vez mais comum que as instituições financeiras adotem sistemas e aplicativos online para melhorar a experiência do cliente e otimizar o processamento de dados no back-end. Para garantir a segurança dos dados dos usuários, muitas instituições financeiras estão adotando medidas como criptografia, autenticação, autorização e controle de acesso para proteger seus sistemas.

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros (Anbima) recomenda que todas as instituições financeiras adotem as medidas de cibersegurança necessárias para proteger-se contra ameaças cibernéticas. De acordo com o Guia Anbima de Cibersegurança, os programas de segurança cibernética de empresas do mercado financeiro devem conter pelo menos cinco atividades bem definidas: identificação e avaliação de riscos (risk assessment), ações de prevenção e proteção, ações de monitoramento e testes, medidas relacionadas ao plano de resposta e ações de reciclagem e revisão. A frequência de atualização dos programas também se mostrou uma prioridade entre as instituições, sendo que 83% delas revisaram suas diretrizes no ano passado.

 Vantagens das segurança de informação para o mercado financeiro

A segurança da informação para o mercado financeiro traz diversos benefícios para garantir a proteção dos dados dos usuários e a conformidade com as normas regulatórias. Uma das principais vantagens é a proteção dos dados dos usuários contra ataques cibernéticos, como vírus, ransomware e outros malwares. A segurança da informação permite a implementação de medidas preventivas e de detecção de ameaças, garantindo a integridade e a confidencialidade dos dados.

Além disso, a segurança da informação também é importante para autenticar operações financeiras, garantindo que elas foram realizadas por usuários autorizados. Isso ajuda a prevenir fraudes e roubo de informações, protegendo os clientes e a reputação das instituições financeiras. Outro benefício da segurança da informação para o mercado financeiro é a possibilidade de monitorar as atividades financeiras e garantir o compliance com as normas regulatórias. O mercado financeiro é altamente regulamentado e segue diversas diretrizes normativas, especialmente no que diz respeito à proteção do dado pessoal e monetário dos clientes. A segurança da informação permite que as instituições financeiras estejam em conformidade com essas legislações e evitem penalizações.

Com a crescente utilização de sistemas de processamento e pagamento online, a segurança da informação tornou-se uma grande aliada para o mercado financeiro. A proteção dos dados dos usuários é crucial para manter a confiança dos clientes e a competitividade das instituições financeiras no mercado. Por isso, investir em medidas de segurança da informação é fundamental para o sucesso das empresas do setor financeiro.

Prejuízos acarretados pela falta de investimento em segurança de informação

A falta de investimento em segurança da informação pode acarretar diversos prejuízos para as instituições financeiras. Alguns deles são:

  •  Perda de confiança dos clientes: Os clientes podem perder a confiança nas instituições financeiras que não investem em segurança da informação, pois não terão a certeza de que seus dados estão protegidos contra possíveis ataques cibernéticos.
  •  Aumento dos custos de recuperação de dados: Em caso de ataque cibernético, as instituições financeiras sem investimentos em segurança da informação terão que arcar com os custos de recuperação dos dados roubados e corrigir os danos causados. Esses custos podem ser muito altos e afetar negativamente a saúde financeira da empresa.
  •  Penalidades legais: As instituições financeiras podem ser sujeitas a penalidades legais em caso de falhas na segurança da informação, pois não cumprem com as exigências de proteção de dados de seus clientes. Além disso, elas podem sofrer multas se não atenderem às exigências de segurança de dados regulamentadas por órgãos governamentais.
  •  É importante destacar que a segurança da informação é um desafio cada vez maior para empresas financeiras e é fundamental para as corporações que lidam com dados sensíveis e precisam garantir a integridade das informações.

fonte: etc comunicação empresarial

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