André Franco, head de Research do MB, explica que isso é resultado, dentre outros fatores, aos lançamentos de ETFs da cripto nos EUA. Além disso, aos avanços regulatórios, fatores que evidenciam o amadurecimento do setor e uma consequente maior adoção do BTC por parte de investidores de varejo.
Embora o desempenho de ciclos passados não seja garantia de resultados futuros, o especialista do Mercado Bitcoin traça expectativas positivas. Ou seja, para os próximos meses em que a criptomoeda mais famosa do mundo deve continuar em ritmo de alta.
Sempre no Pódio
“Eu vejo esse encerramento do semestre como um marco: o bitcoin, mais uma vez, se destacou como um dos melhores ativos, o que evidencia que a teoria do mercado tradicional de que esse ativo não teria futuro está completamente desatualizada”, destaca o analista. Embora existam anos ruins para o ativo, conhecidos como ‘inverno cripto’, André comenta que os períodos positivos tendem a colocá-lo sempre no pódio.
Ainda que a configuração seja positiva para o mercado de ativos digitais, o Ibovespa chegou ao último pregão do primeiro semestre de 2024 em queda acumulada de mais de 7%. Mesmo que a bolsa tenha subido em 8 das últimas 10 sessões, a perspectiva de um saldo negativo evidencia as perdas do mercado de ações neste período.
“A grande verdade é que se a gente olhar o período alongado da moeda, por meio da perspectiva de corte de juros, a tendência é que o bitcoin siga como principal ativo do mercado e em valorização pelos próximos dois semestres”, finaliza Franco.
fonte: Patrícia Martins