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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do 1º Distrito Policial de Vitória, com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE-PCES) e do Grupamento de Apoio Operacional (GAOP) e Gerência de Inteligência da Guarda Civil Municipal de Vitória (GCMV), realizou na manhã do último dia 20, a Operação Herança Oculta, com o objetivo de combater o tráfico de drogas e desarticular atividades criminosas na região da Vila Rubim. A ação resultou na condução de seis suspeitos para a Delegacia Regional de Vitória e na apreensão de drogas e uma moto.
Os detalhes da operação foram divulgados em coletiva de imprensa no dia 20 de dezembro, na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória.
O superintendente de Polícia Regional Metropolitana (SPRM), delegado Ícaro Ruginski, destacou a integração das forças de segurança. “Essa foi uma operação integrada entre a Guarda Municipal de Vitória e a Polícia Civil. Identificamos, por meio de operações rotineiras da Guarda, um ponto na rua com intenso consumo e tráfico de drogas. Representamos pela busca e apreensão no principal ponto de fornecimento de entorpecentes, que resultou na prisão de quatro pessoas e na condução de outras duas para averiguação”, afirmou.
O titular do 1º Distrito Policial de Vitória, delegado Eduardo Arcos, explicou a origem do nome da operação e o contexto do local alvo. “O ponto de tráfico era uma casa abandonada há mais de 30 anos devido ao falecimento da proprietária. Por estar em inventário, sem definição de posse, tornou-se vulnerável à ocupação por traficantes. A operação permitiu confirmar o envolvimento de pessoas já identificadas anteriormente, com a apreensão de 199 pinos de crack, 20 pinos de cocaína, dinheiro e outros materiais. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e ampliar as medidas contra o tráfico na região”, afirmou.
O inspetor Roberto Rocha, da Guarda Municipal de Vitória, detalhou a importância do monitoramento preventivo e da inteligência integrada. “Neste ano, já realizamos 22 apreensões de drogas naquela rua. O trabalho de inteligência permitiu identificar a base de operação do tráfico. No entanto, sabemos que esta é uma questão que transcende a segurança pública, exigindo um olhar para saúde pública e ações sociais. Mesmo assim, seguimos diariamente monitorando, qualificando e abordando as pessoas naquela região”, explicou.
As investigações continuam, com análises do material apreendido e possíveis novas diligências para aprofundar a atuação contra o tráfico de drogas na Vila Rubim.
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