Forças Armadas e Casa de Governo de Roraima causam prejuízo de R$ 500 milhões ao garimpo ilegal

Forças Armadas e Casa de Governo de Roraima causam prejuízo de R$ 500 milhões ao garimpo ilegal


Publicado em

07/10/2025 17h51


Atualizado em
08/10/2025 11h32


Brasília (DF), 7/10/2025
 Em um ano e meio desde sua criação, a Operação Catrimani II, coordenada pelo em articulação com a Casa de Governo de Roraima, causou um prejuízo de cerca de R$ 500 milhões a criminosos que atuam no garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), localizada nos estados do Amazonas e Roraima.

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Nesse período, foram realizadas 7.445 ações e 40.535 abordagens. A operação inutilizou 62 pistas clandestinas, 41 aeronaves, 368 embarcações e 3.560 maquinários utilizados nas atividades ilícitas. Também foram desativados 677 acampamentos ilegais e apreendidas 154 armas e 22 antenas de comunicação.

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A missão resultou ainda na inutilização de 231,4 kg de mercúrio – substância altamente tóxica usada no garimpo –, 269,5 litros de combustível e 160,1 kg de cassiterita, minério de alto valor comercial.

A ação conta com o apoio da Marinha, do Exército, da Força Aérea, da Força Nacional, da Polícia Rodoviária Federal, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) – órgão vinculado ao – e de outras agências de segurança, proteção ambiental, inteligência e fiscalização.

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Na TIY vivem cerca de 27 mil indígenas. A região, maior que Portugal, é coberta por densas florestas, sem estradas e com poucos rios navegáveis durante o período de seca, o que dificulta o acesso.

Ação humanitária – Além do combate ao garimpo ilegal, a operação promove ações logísticas e humanitárias, como o transporte de pessoas e materiais por meios fluvial, terrestre e aéreo. Entre os itens transportados estão perfuratriz para poços artesianos, geradores, telhas para construção de Unidade Básica de Saúde e kits de placas fotovoltaicas.

Os militares também realizam evacuações aeromédicas e, em apoio às agências governamentais, prestam atendimentos médicos e odontológicos às comunidades indígenas e ribeirinhas.

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A operação recebeu esse nome em homenagem ao rio Catrimani, um dos mais afetados pelo garimpo ilegal.

Catrimani I Na primeira fase da operação, realizada de janeiro a março de 2024, as Forças Armadas prestaram atendimento humanitário a 236 comunidades indígenas da TIY, transportando cargas e combustível, realizando evacuações aeromédicas e apoiando ações da Polícia Federal e da Polícia Civil de Roraima.

O esforço logístico envolveu 374 militares, que entregaram 15 mil cestas de alimentos (330 toneladas), utilizando 2,4 mil horas de voo para percorrer 680 mil quilômetros – distância equivalente a 17 voltas ao redor da Terra.

Por Rafael Paixão
Fotos: Divulgação

Assessoria Especial de Comunicação Social (Ascom)

(61) 2023-5321

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