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Os EUA mantiveram, pelo segundo mês consecutivo, a taxa básica de juros no intervalo de 5,25% – 5,5% ao ano, em linha com a expectativa do mercado. O comunicado divulgado após a reunião do FOMC (comitê de política monetária americano) também não surpreendeu. O comitê deixou em aberto o que virá a seguir, ao enfatizar que os próximos movimentos de política monetária dependerão da evolução dos dados econômicos, particularmente, em relação à inflação, atividade econômica, expectativas e contexto internacional.
Resfriamento do mercado de trabalho nos EUA
A geração de vagas de emprego em outubro ficou em 150 mil vagas, ante 297 mil em setembro e abaixo das expectativas. Além disso, a taxa de desemprego subiu de 3,8% para 3,9%. Os dados corroboram com a tese de que o FOMC encerrou o ciclo de alta de juros. Os mercados reagiram positivamente com as principais bolsas globais em ascensão e com o dólar fechando a semana em R$4,89. A pergunta que ganha a atenção de analistas agora é quanto tempo será necessário para as taxas de juros voltarem a cair.
Corte da taxa juros no Brasil
O Copom ratificou as expectativas do mercado ao reduzir a taxa Selic para 12,25% ao ano. A decisão do corte de 0,50 ponto porcentual foi unânime. No comunicado, o comitê reconheceu que a atividade econômica está mais forte do que o esperado, mas que segue antecipando um cenário de desaceleração, e reiterou que considera adequada a manutenção do ritmo no ciclo de cortes nas próximas reuniões. Assim como no comunicado de agosto, foi destacado que a magnitude total do ciclo de queda dos juros não está definida e dependerá do que virá pela frente.
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fonte: Nomad
