Vacinação contra o COVID-19 no Brasil: O que se sabe até agora?

Governo luta aguerridamente, por uma vacina comprovadamente efetiva contra a covid-19. Mas fica no ar a seguinte pergunta a ser respondida: Quando a população brasileira, será imunizada com uma vacina, realmente segura, efetiva e com comprovada garantia a saúde do usuário?

De acordo com o Jornal Estadão, uma das notícias mais aguardadas dos últimos meses tanto no Brasil quanto no mundo todo, teria sido confirmada: Seria a aprovação de uma vacina contra o covid-19, a doença maligna causada pelo novo corona vírus, a partir de vários projetos promissores, desenvolvidos em uma mobilização inédita de cientistas, os estudos da americana Pfizer e a alemã BioNtech resultaram em um imunizante liberado pelo Reino Unido. De acordo como o Estadão, o Reino Unido foi o primeiro a faze-lo em um país ocidental. A vacinação teria começado nesse ultima terça feira naquele pais.  Em outras palavras, isso nos dá a esperança positiva, pois significa que finalmente começa a haver uma saída efetiva para finalmente o fim dessa maligna pandemia.

Mas no entanto, a pergunta que se faz é: Mas e agora? Quando realmente será a vacinação imunizadora no Brasil?

De antemão, existem algumas perguntas sobre o caminho correto rumo à uma aprovação efetiva da vacina, e incontestavelmente um importante passo que ainda falta ser dado para a liberação madura e equilibrada de uma vacina realmente efetiva que venha a deixar os brasileiros mais aliviados. Tais pergunta principais seriam.

Datas e prazos reais de vacinação na Brasil?

Quando começa efetivamente a vacinação no Brasil?

Ao passo que essa situação se prolonga, a previsão inicial seria começar a vacinação em março. No entanto, em reunião com vários governadores dos estado brasileiros ocorrida na terça-feira, dia 8, o atual ministro da Saúde, Eduanrdo Pazuello se posicionou com a intenção seria de já começar a vacinação já no fim de fevereiro de 2021. Da mesma forma, nessa quarta-feira, dia 9, o ministro Edurdo Pazuello, expôs que as primeiras doses da vacina já poderiam ser aplicadas em forma de caráter emergencial talvez em Dezembro de 2020 ou até mesmo em Janeiro 2021. Contudo, o Ministro, não deixou nenhuma data marcada, tampouco um dia específico para o inicio da vacinação da população brasileira.

Outra pergunta a ser respondida é: Qual vacina será aplicada?

Pelo que se informa, a vacina que será aplicada foi desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. Ela também será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Outra pergunta relevante é: A população brasileira terá que pagar?

Não. Será gratuita para a população. Porem é claro, sairá dos cofres publico. Ou seja, sairá do dinheiro do erário publico, que é alimentado pelos impostos pagos pela população. Nesse sentido, a vacina a ser aplicada, será gratuita para todos, através do Sistema Único de Saúde (SUS).


Mais uma pergunta a ser esclarecida é: A aplicação das vacinas pode ser feita na rede privada?

A princípio, não.

Até o presente momento, o que se divulga é que as negociações dos laboratórios e farmacêuticas estariam restritas aos governos nacionais e estaduais. Contudo é importante lembrar que as negociações estão sendo feitas em grandes escalas. Pois, quando um governo compra, os contratos se referem a milhões de doses. Portanto, não se acredita que os laboratórios privados farão compras nessa quantidade.

Outra pergunta fundamental a ser feita, é: As vacinas já estão aprovadas no Brasil?

Por enquanto, ainda não.

Em verdade, o Brasil, até o presente momento, ainda não tem a sua disponibilidade para uso, uma vacina que seja comprovadamente aprovada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, algumas farmacêuticas estão compartilhando resultados prévios, no intuito de agilizar a análise para o registro junto à Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Quais os grupos, que serão vacinados?  Quem será vacinado?

De acordo com o Ministério da Saúde, serão vacinados idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas.

Por que esses grupos serão imunizados em primeiro lugar?

De acordo com o virologista Rômulo Neris, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que a ideia mais difundida entre os especialistas no mundo é dar preferência aos indivíduos que apresentam risco elevado de contrair a covid-19 na hora da imunização.

Pois segundo afirmam, o maior grupo de risco é o de idosos. Por isso, eles encabeçam a lista. Além disso, indivíduos que apresentam maior risco de exposição ao vírus e aos grupos de risco também deve ser vacinados. Isso inclui profissionais da saúde.

Como será a distribuição das vacinas?

A campanha de imunização será dividida em quatro etapas. Cada uma delas deve alcançar uma parcela dos brasileiros. Na primeira fase, o foco está nos trabalhadores da saúde, comunidades indígenas e população idosa com mais de 75 anos. Na segunda fase, o foco são os idosos com idades entre 60 a 74 anos. Na etapa seguinte, as campanhas vão imunizar pessoas com comorbidades, aquelas com risco maior chance de complicações. Por exemplo, pacientes com doenças renais crônicas e cardiovasculares. Na quarta fase, serão vacinados os professores, as forças de segurança e salvamento.


E quem não está dentro do grupo prioritário?

Ainda não há definição sobre a vacinação do restante da população.

A vacina tem contraindicações?

Por enquanto, apenas a vacina da Pfizer, aplicada no Reino Unido, apresentou reação em duas pessoas após o começo da vacinação em massa no país. Quem tem histórico de reações alérgicas graves a medicamentos, vacinas ou alimentos não deve tomar o imunizante por enquanto.

A vacina demora quanto tempo para fazer efeito?

De acordo com os pesquisadores e fabricantes a Pfizer/BioNtech, a única aprovada entre os países ocidentais, há redução de risco logo após a primeira dose, inclusive de contaminação grave. No caso da segunda dose, aplicada no intervalo de 21 dias, o risco de contaminação cai até sete dias depois.


Qual é a eficácia das vacinas?

Segundo se anuncia, a vacina de Oxiford possui eficácia média de 70%, com dados obtidos a partir de dois usos diferentes. No primeiro, os voluntários receberam metade de uma dose e, um mês depois, uma dose completa. Nesse grupo, a eficácia foi de 90%. O segundo grupo recebeu duas doses completas. Aqui, a eficácia foi de 62%. Segundo o Estadão, a Pfizer relatou 95% do produto em testes. Os resultados
foram Publicados nessa quinta ferira dia 10.

A Coronavac, segundo se anuncia, vai divulgar os dados na semana que vem. Lembrando que em novembro, um estudo publicado na revista científica Lancet Infectious Diseases informou que ela produz resposta imune no organismo 28 dias após sua aplicação em 97% dos casos. A vacina da farmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford tem eficácia de 70%, segundo estudo da revista Lancet. Moderna e Sputnik V anunciaram dados de 94% e 92%, respectivamente.

Quantas vacinas o Brasil já tem?

Pelo que se informa, cerca de 300 milhões de doses estão garantidas para 2021, de acordo com o governo federal. Cada indivíduo precisará tomar duas doses. Isso significa que existem vacinas para 150 milhões de pessoas. O ministério da Saúde assinou uma carta de intenções com uma promessa de compra, para mais de 70 milhões de doses.

Essa quantidade é suficiente?

De acordo com a pesquisa do Estadão, para o epidemiologista Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, os números são razoáveis. No entanto o que preocupa seria o fato de se alegar não ter nenhuma indicação sobre a Coronavac, que está pronta, e também nada sobre a vacina da Moderna. Quantitamente. Segundo se coloca, os números parecem adequados, mas, na prática, não se sabe quando essas vacinas estariam disponíveis para a população brasileira, que é o que mais importa, alerta o pesquisador.


Quantas doses a principio chegarão dessas vacinas?

De acordo com a pesquisa demonstrada pelo estadão, existem acordos com o laboratório AstraZeneca e da Universidade de Oxford para 260 milhões de doses. Outras 42 milhões chegarão do consórcio mundial Covax Facility. As outras 70 milhões são oriundas da americana Pfizer.

Quando elas começam a chegar?

Segundo se alega, quinze milhões dessas doses, começam a chegar em janeiro. As primeiras 8,5 milhões de doses da Pfizer devem chegar ao País já no primeiro semestre.

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Sobre Marcelo de Medeiros

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