Agora faltar remédios nas grandes redes de farmácias, é algo inédito e preocupante. E a iniciativa privada parece não conseguir resolver o problema, mesmo após meses com as prateleiras de antibióticos e antialérgicos, desfalcada ou vazia.
O problema se deu após o último surto de virose no ES, que foi potencializado pela vinda dos turistas, no mês de janeiro e fevereiro. Muitos disseram que foi a variante Ômicron, do vírus chinês.
Em outras palavras, os turistas vieram, espalharam os vírus e compraram todos os remédios da prateleira. Isto é, para não morrer ou irem embora doentes. Nisso os capixabas saíram fortemente prejudicados, já que além estarem desempregados em massa, agora não conseguem comprar os remédios, que estão a meses e meses, em falta.
Qual a solução, afinal?
Ao conversarmos com diversos empresários da área farmacêutica, constatamos que desde a vinda dos turistas e o surto em Janeiro, os remédios estão em falta. E o Sinot Clav é um dos poucos que funcionam em algumas crianças, já que a Amoxicilina comum e mais barata, nem sempre surte efeito. Já o antialérgico Celestamine, agora no fim de Abril, começou a ser encontrado novamente.
Enfim, a pergunta que fica no ar é a seguinte: Porque os empresários capixabas não foram até os Estados vizinhos e compraram todo o estoque deles?
A situação pode ter piorado ainda mais, já que Guarapari passou pelo feriadão da semana santa. E agora, passa por outro feriado de Tiradentes.
Sou capixaba amo a minha terra, no entanto nunca escreveria um artigo dizendo que a falta de medicamento em Guarapari é culpa dos turistas.Sao eles que gastao e promovem nossa cidade. Quem escreveu o artigo deve ter a mentalidade dos prefeitos que já passaram por nossa prefeitura.
Reni, obrigado por seu comentário e interação aqui. Guarapari precisa sim dos turistas e também do estímulo correto a um turismo de qualidade, que nunca teve. A capital estadual do turismo não tem turismo. Os prefeitos, cada vez piores sim. Mas a iniciativa privada não resolve o problema dos remédios. E a prefeitura compra os remédios também na rede privada. É a vida.