Na quarta-feira, 8/11, a Polícia Federal (PF) prendeu dois brasileiros associados ao grupo terrorista libanês Hezbollah. Eles planejavam atacar prédios da comunidade judaica no Brasil, incluindo sinagogas, como parte da chamada Operação Trapiche.
Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal.
Os crimes pelos quais os recrutadores e recrutados responderão incluem a constituição ou integração de organização terrorista e a realização de atos preparatórios de terrorismo. As penas máximas para esses crimes podem chegar a 15 anos e seis meses de prisão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos e não são passíveis de fiança, graça, anistia ou indulto. Além das operações no Brasil, a Operação Trapiche também visa dois indivíduos no Líbano.
O Hezbollah é considerado um grupo terrorista extremamente perigoso, sendo avaliado como mais perigoso que o Hamas.
fonte: OESTE