Por que devemos ter paixão pelos problemas e não pelas soluções

Por que devemos ter paixão pelos problemas e não pelas soluções

Um tempo atrás, nós recebemos Uri Levine, cofundador do Waze, na sede da StartSe em São Paulo. Ele veio lançar seu livro “Apaixone-se pelo problema, não pela solução”.

  • De fato, a relevância desse tema é imensa para quem deseja construir qualquer coisa. Afinal, é fácil nos apegarmos às soluções e ao desafio de projetá-las e transportá-las à realidade.

Tudo começa bem antes, com a identificação de um problema. Esse é o ponto de partida. Muitas pessoas cometem o equívoco de criar produtos e serviços sem conhecer as dores e as dificuldades reais enfrentadas por um determinado grupo de pessoas.

Quando você quer desenvolver algo, seu maior risco não é faltar dinheiro ou experiência ao longo do processo… Mas, sim, trabalhar meses num projeto e só descobrir, depois desses meses todos, que não há consumidores para o que você criou.

É jogar seu tempo fora em uma solução que não resolve o problema de ninguém. Isso sim é uma ameaça. Desperdiçar parte da sua vida e dos seus recursos construindo uma iniciativa potencialmente dispensável.

Para minimizar esse risco, a primeira coisa que você deve fazer é encontrar uma dor a ser remediada. Isso é a base de tudo. Vejo inúmeros indivíduos tratarem seus produtos como filhos, protegendo-os de toda e qualquer ameaça. Só que produtos e serviços mudam.

  • Necessidades se mantêm, produtos e serviços se alteram.

Em algum momento, para continuar atendendo aos anseios dos consumidores, você precisará alterar – ou até matar – as soluções atuais e lançar novas. E quando esse dia chegar, a tendência de quem defende seus produtos sem olhar para os problemas que eles resolvem é resistir, e não agir e ficar para trás. As necessidades humanas se mantêm, a forma de satisfazê-las evolui

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