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Saúde Social: O novo capítulo do bem-estar organizacional

As relações humanas moldam nossa identidade dentro e fora do trabalho. Quando essas conexões se deterioram, o impacto pode ser sentido direto no negócio – afetando o desempenho, a satisfação e a retenção de talentos. 

Nesse contexto, a saúde social emerge como um pilar fundamental do bem-estar organizacional, especialmente em um mundo cada vez mais marcado pelo aumento da solidão e sobrecarga no ambiente de trabalho.

No Brasil, o número de afastamentos por ansiedade e depressão aumentou 60% em 2024, atingindo o maior índice em 10 anos, segundo dados do Ministério da Previdência Social. 

Essa realidade reforça a urgência em priorizar a saúde social dentro das organizações, onde colaboradores, apesar de valorizarem programas de bem-estar, ainda enfrentam desafios relacionados ao estresse e à falta de apoio emocional. 

Estudos da Gallup comprovam que ter amigos no ambiente profissional aumenta o engajamento em até sete vezes, enquanto conexões saudáveis reduzem o burnout e a rotatividade em até 30%.

A epidemia da solidão virou um problema de saúde pública e a Organização Mundial de Saúde (OMS) já informou que nos próximos três anos irá buscar formas de enfrentar essa questão. 

A cientista social e autora de “The Art & Science of Connection”, Kasley Killam afirma que a importância da saúde social é um pilar essencial para a longevidade, bem-estar e desenvolvimento humano.

Em sua palestra no SXSW 2025 (South by Southwest), Kasley mostra como a solidão e o isolamento são fatores de risco equivalentes ao tabagismo e à obesidade em termos de impacto negativo na saúde. O reconhecimento desse pilar trará novas oportunidades para políticas públicas, inovação e investimentos.

Dessa forma, o RH desempenha um papel determinante para promover a saúde social. A transformação do ambiente de trabalho começa em educar líderes e equipes para relações saudáveis, empáticas e respeitosas, e se fortalece com ações como o planejamento de espaços de convivência, a inclusão da saúde social no onboarding, a medição do Índice de Felicidade e Engajamento e a implementação de soluções de bem-estar integral. 

“Equilibrar vida pessoal e profissional é um desafio, mas os dados são claros: a saúde social impulsiona o engajamento, reduz o burnout e aumenta a performance. 

Na Pluxee, por exemplo, são usadas ferramentas como o The Happiness Index, que auxilia na medição do clima emocional das equipes, permitindo a implementação de ações mais assertivas. E, segundo a Gallup, empresas com alto engajamento lucram 21% mais. 

“Ou seja, investir em conexões humanas é investir no sucesso”, afirma Fabiana Galetol, Diretora Executiva de Pessoas e Responsabilidade Social Corporativa da Pluxee.

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