Supremo da Inglaterra nega recurso da BHP em caso Mariana

Supremo da Inglaterra nega recurso da BHP em caso Mariana

                        A mineradora havia entrado com pedido de apelação para impedir que julgamento pela tragédia acontecesse na Inglaterra
A Suprema Corte da Inglaterra negou o recurso da BHP Billiton no caso do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. A mineradora havia entrado com pedido de apelação da decisão de julho de 2022, que permitiu que o caso fosse ouvido na Inglaterra.

Segundo a decisão da Corte de Apelação Inglesa, “a permissão para apelar foi recusada porque o pedido não levanta uma questão de direito discutível”. Agora, sem mais recursos, a BHP deve ser julgada em outubro de 2024.

A ação na Inglaterra, movida pelo escritório de advocacia global Pogust Goodhead, já é considerada o maior processo coletivo do mundo, com cerca de 700 mil vítimas brasileiras – entre indivíduos, comunidades indígenas e quilombolas, empresas, municípios, instituições religiosas e autarquias de serviços públicos. A indenização pode chegar a R$ 230 bilhões (US$ 44 bilhões).

Para Tom Goodhead, CEO do escritório Pogust Goodhead, mais de sete anos após o desastre, o julgamento na Inglaterra significa que as vítimas estão mais próximas da Justiça.

“Estamos muito satisfeitos que a Suprema Corte rejeitou por unanimidade a alegação da BHP de que este julgamento não deveria prosseguir. É mais uma tentativa desesperada e embaraçosa da BHP de tentar fugir de sua responsabilidade”, finaliza Goodhead.

fonte: Torre

Compartilhe essa publicação, clicando nos botões abaixo:

Sobre Redação

Portal Direto Noticias - Imparcial, Transparente e Direto | https://diretonoticias.com.br | Notícias de Guarapari, ES e Brasil. Ative as notificações ao entrar e torne-se um seguidor. Caso prefira receber notícias por email, inscreva-se em nossa Newsletter, ou em nossas redes:

Veja Também

Seca na Bacia do Rio Amazonas preocupa cadeia do abastecimento | Climatempo

Seca na Bacia do Rio Amazonas preocupa cadeia do abastecimento | Climatempo

A seca em algumas localidades da Bacia do Rio Amazonas já afetam comunidades que dependem do transporte fluvial, a logística do transporte de mercadorias que impacta a cadeia mundial de abastecimento.  Nesta segunda-feira (30/09), o ponto de monitoramento do Rio Ji-Paraná apresentava por volta das 10h, a cota de 607 centímetros, próxima do nível de