A equipe da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) ministrou, no último dia 16 de junho, uma capacitação sobre a condução de Grupos Reflexivos para Homens Autores de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, no Estado do Amazonas.
O convite foi realizado pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), que implementará, em âmbito estadual, Grupos Reflexivos para Autores de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, tendo como referência o Projeto “Homem que é Homem”, desenvolvido pela Divisão Especializada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Espírito Santo.
Participaram da capacitação representantes das redes de atendimento dos municípios de Manicoré, Coari, Uarini, São Sebastião do Uatumã e Rio Preto da Eva.
A formação foi conduzida pela chefe da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher e gestora do projeto, delegada Cláudia Dematté, pela psicóloga e técnica de referência do projeto, Ana Paula Milani Patrocínio, e pela assistente social e também técnica de referência, Marilene Barcelos.
Durante sua fala, a delegada Cláudia Dematté destacou a honra da equipe da PCES em receber o convite do Ministério Público do Amazonas para ministrar a capacitação e compartilhar o Projeto “Homem que é Homem” como boa prática.
“É de extrema relevância saber que o projeto tem inspirado outros estados e órgãos a implementarem grupos reflexivos com homens autores de violência contra a mulher, como importante ferramenta no enfrentamento desse tipo de violência”, afirmou Cláudia Dematté.
A promotora de Justiça do Estado do Amazonas, Ludmilla Coutinho, também ressaltou a importância da ação para a rede local: “A capacitação ministrada pela equipe da Polícia Civil do Espírito Santo foi essencial para que os municípios pudessem extrair a vivência prática dos grupos reflexivos, fortalecendo a atuação da rede de proteção e viabilizando a execução dessa importante política pública, bem como demonstrando que é possível romper as barreiras geográficas e unir forças para a formação de facilitadores.”
A psicóloga Ana Paula Milani Patrocínio complementou: “Momentos como esse são de grande relevância, pois, além de dar visibilidade ao projeto, indicam que o ‘Homem que é Homem’ tem sido uma importante ferramenta passível de ser replicada em diferentes contextos de enfrentamento à violência doméstica, comprovando que se trata de uma proposta bem-sucedida, especialmente em relação à prevenção e à redução da reincidência.”
Por fim, a assistente social Marilene Barcelos destacou: “É uma satisfação integrar a equipe psicossocial da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher e contribuir na formação de facilitadores de grupos reflexivos no Estado do Amazonas, tendo como referência os bons resultados do Projeto ‘Homem que é Homem’ na desconstrução de masculinidades violentas, possibilitando a implementação de ações que estão em consonância com a Lei Maria da Penha.”
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