Estudantes de Afonso Cláudio exploram pigmentos naturais e culturas africanas em projeto interdisciplinar

Estudantes de Afonso Cláudio exploram pigmentos naturais e culturas africanas em projeto interdisciplinar

O Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Afonso Cláudio realizou, entre os dias 29 de setembro e 07 de outubro, o projeto “Cores que Contam Histórias – Pigmentos Naturais e Culturas Africanas”, integrando as disciplinas de Química, Filosofia e Projeto de Vida. A iniciativa, conduzida pelas professoras Lucimar Ramos e Sandra Lima, propôs um diálogo entre ciência, arte e cultura, valorizando as heranças africanas e promovendo o respeito à diversidade.

O projeto foi dividido em três etapas. Na primeira, os alunos participaram de uma roda de conversa sobre identidade, diversidade cultural e respeito às diferenças, refletindo sobre as simbologias presentes nas pinturas corporais africanas. Em seguida, na oficina de Química, os estudantes extraíram pigmentos naturais de materiais como urucum, açafrão, espinafre, carvão e terra, compreendendo conceitos de misturas, reações químicas e sustentabilidade. Por fim, utilizaram as tintas produzidas na etapa de pintura cultural, representando imagens inspiradas nas culturas africanas.

Durante o processo, os alunos uniram conhecimento científico e expressão artística, criando produções que evidenciaram o aprendizado interdisciplinar e a valorização das tradições afro-brasileiras e indígenas.

A professora Sandra Lima observou que a proposta despertou curiosidade e engajamento: “Notei maior interesse dos alunos nas aulas de Ciências e Filosofia. Eles participaram ativamente das experiências e criaram produções com cores e texturas únicas, demonstrando criatividade e compreensão dos conteúdos científicos e culturais.”

Já a professora Lucimar Ramos destacou o impacto da iniciativa na convivência e no ambiente escolar: “O projeto estimulou o trabalho em equipe, o diálogo e a cooperação, fortalecendo o sentimento de pertencimento. Ver as produções expostas e valorizadas tornou o espaço do laboratório mais dinâmico, criativo e acolhedor.”

Para a estudante Júlia Giestas Tesch, da turma 2°IM01, a experiência foi marcante: “Gostei muito de aprender sobre os pigmentos naturais, como o carvão, o açafrão e o urucum. Descobrimos que é possível fazer tintas com elementos da natureza, como faziam os povos africanos e indígenas. Foi uma mistura de ciência e arte, e de respeito à cultura e à natureza.”

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