Eleições 2020 em Guarapari: Violência agora é normal?
Primeiramente muitos estão reclamando ardorosamente, que as redes sociais nessas eleições 2020, estão podres e infectadas pelo vale tudo. Em outras palavras, estaria o WhatsApp, segundo se alega, virando um ambiente tóxico, tendencioso, nocivo, onde, ou você pensa como “eles” querem que você pense, ou então você não terá o direito de pensar e nem de manifestar o seu pensamento.
Onde: Ou você se permite ser usado e manipulado por “eles”, ou eles vão espalhar que você não presta. Ainda, ou você faz parte do grupo deles (seja qual for), ou você será odiado, xingado, agredido e desqualificado, por pessoas teleguiadas nos bastidores.
Ainda reclama-se, que praticamente não há debate algum, de ideias construtivas.
O que existe, segundo os que alegam observar tal comportamento, são assessores e cabos eleitorais coordenados pelos bastidores, para bater e agredir as pessoas que tentarem agir como debatedores moderados e equilibrados. E principalmente: É atacado e sofre assassinato de reputação, todo aquele que faz qualquer tipo de oposição, aos seus referidos grupos políticos.
Devemos ou não, refletir sobre isso tudo?
Alega-se que parece um ambiente propositalmente violento e agressivo, ardilosamente criado para intimidar as pessoas comuns, para que as mesmas não participem da política. E contudo, não levantarem assim, reflexões contra os interesses dos grupos políticos . Deixando assim a vida pública, nas mãos daqueles que estão dispostos a fazer da violência, da agressividade, do jogo sujo e da barbárie, um vale tudo, em nome do dinheiro e do poder, a todo e qualquer custo.
É salutar levantar esta importante reflexão filosófica. Muitos chamam esses grupos coordenados de “guerrilha virtual” e “milícia digital”, por agirem como organizações coordenadas nos bastidores, para atacar tudo aquilo que não faz parte da linha política “deles”.
Fica completamente nítido e exposto, que esse padrão comportamental tóxico e nocivo, transforma um ambiente verdadeiramente sadio, politicamente maduro e verdadeiramente democrático, em um ambiente indesejável de se estar. Muito pior é debater, ou ter esse tipo de gente na política, como representante e governante do povo.
Tais reflexões filosóficas realmente trazem a público, um retrato vergonhoso de uma realidade tóxica, alegadamente e propositalmente construída, que nada têm contribuído de positivo para o progresso político, social, econômico, filosófico e antropológico da sociedade.
O WhatsApp é bom ou ruim?
A tecnologia e o WhatsApp são maravilhosos. O problema tem sido o péssimo uso deles.
Em suma, se tornou tendenciosamente tóxica e suja, devido aos devaneios violentos e agressivos dos supostos “teleguiados” e pelos que os coordenam nos bastidores.
Aplicam uma espécie de punição, em quem não participa dessas supostas “milícias digitais” e “guerrilhas virtuais”.
Perseguem ainda os que não se permitem ser manipulados, pelos interesses escusos de certos indivíduos, que fazem da busca por dinheiro e poder a todo custo, um dogma de vida. Indivíduos esses, que também fazem todo tipo de jogo sujo, para chegar a uma vitória política, por meio de um sacerdócio nocivo.
Mas, para que o mal prospere impunemente, basta apenas que o bem cruze os braços.
No entanto é inegável, algo que todos nós já constatamos: Existem ambientes virtuais onde não podemos pisar.
Certos ambientes não nos cabe. E nem cabe à quem não comunga com a prática do jogo sujo, do vale tudo pelo poder e do assassinato de reputações.
E seja como for, acredita-se ainda que os tendenciosos, supostamente “teleguiados” pelas forcas ocultas dos bastidores, fizeram do mal, a sua lei.
Também se percebe a prática da agressividade, da intimidação, da extorsão política, da infâmia, da falta de ética e da falta de limites sem honra, aparentemente numa “terra sem lei”.
Nesse sentido, tudo supostamente em nome do dinheiro e do poder, parecem usar muitas vezes uma ideologia como justificativa, ou mesmo desculpas, para uma tomada de poder hegemônico.
…como dizia Nelson Rodrigues:
“Somente os canalhas precisam de uma ideologia que os justifiquem”.
Muitos reclamam que o ambiente foi transformado de forma teleguiada, em um solo tóxico, de ódio e rancor.
Em tempo, uma ideologia para deixar confortáveis e livres, aqueles que acreditam em um vale tudo sem limites, em nome do dinheiro e do poder, a todo e qualquer custo. Onde praticamente não se debatem ideias. Mas sim, apenas se bate de forma coordenada, nos debatedores.
Este tipo de debate, conduta e comportamento eleitoral inapropriado, no fim, acaba revelando muito, sobre quem seriam verdadeiramente os candidatos.
Acabam ainda revelando quem seriam os partidos, quem são seriam os presidentes, quem seriam os grupos políticos e quem seriam as pessoas, que querem o dinheiro e o poder a todo custo.
Pois, se realmente fazem isso antes de entrar no poder, imagina o que fariam depois de eleitos?
E os BU´s?
Se realmente estão transformando as redes sociais em um ambiente coordenadamente tóxico, nocivo, violento e agressivo, cabe à aqueles que estão observando isso tudo, tirarem suas próprias conclusões e opiniões, sobre os que estão fazendo isso.
E principalmente analisar quem está comandando e coordenando tudo isso.
Realmente é interessante levantarmos esta magnífica reflexão filosófica, para o bem estar social. E para uma boa convivência, saudável e madura, na política e na sociedade.
Por fim, esta singela reflexão, visa apenas levar um questionamento à comportamentos, e não a pessoas em especial.
Quem ao acaso toma-lo por agressão pessoal, deve tratar consigo mesmo e com sua própria consciência.
Enfim, quem não tem culpa, não se ofende nem retruca.