A Ditadura do “Politicamente Correto” – Censura Velada ou Ditadura da Opinião

“Politicamente Correto” e “CORRETO” não são a mesma coisa.

 

O que deveria ser “Politicamente Correto”?

 

Antes de mais nada, é preciso ter a sabedoria, de tomar cuidado com quem fala o bonito na frente, no intuito de conseguir espaço e credibilidade falsa, para fazer o abominável por trás. A princípio o “Politicamente Correto” visa gerar a “espiral do silencio”, calando por meio de uma censura velada, disfarçada de patrulha de opinião, todos os seus antagonistas e divergente, ao se auto proclamar o detentor exclusivo do monopólio do bem, da verdade e da justiça social. E dessa forma, finge e alega defender as pessoas, tomando para si de forma impositiva e auto proclamada, o monopólio da verdade suprema, se apropriando muitas vezes indevidamente, e sem o aval de todos os que eles alegam defender, de suas causas, lutas e bandeira de grupos, como de mulheres, negros, nordestinos, islâmicos, umbandistas, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgênero, etc… Dessa forma, agindo supostamente falando de forma arbitraria e totalitária, em nome de todos. Muitas vezes, até mesmo indo de contra contra, aqueles que afirmam defender e representar, de forma agressiva, preconceituosa e violenta, caso esses, não sigam suas agendas politico-ideológicas.

 

O que realmente desejam, os bastidores da ditadura do “Politicamente Correto”?

 

Sob o mesmo ponto de vista, o que se observa de fato e na prática, é que o alegado “Politicamente Correto”, em seu exercício cotidiano, é uma censura ideológica, que impõem uma única linha monocromática e determinista de pensamento. Nesse sentido, ditando de forma autocrática e totalitarista, normas absolutistas como uma regra única e impositiva. Em outras palavras, determinado o que se pode ou não, pensar, falar, achar, dizer e se expressar. Com isso, impedindo a livre manifestação intelectual de credo religioso, ideológico e filosófico. No entanto, sempre agindo com dois pesos e duas medidas onde, se alguém que siga a cartilha ou agenda politico ideológica partidária deles, quando transcreva a ditadura do “Politicamente Correto”, eles, “os auto-alegado portadores do monopólio do bem e da verdade”, sempre relevam, por mais grave que seja. No entanto, se alguém que não siga a agenda deles, cometa uma pequena transgressão, ou gafe, que não seja absolutamente nada, ou apenas manifeste uma simples e despretensiosa opinião divergente, será crucificado(a), execrado(a) ou como se atualmente diz “”cancelado(a)” desumanizando uma pessoas, um ser humano, apenas por ter suas próprias opiniões, e pensar com sua própria cabeça. E muitas vezes, tais pensamento não tem absolutamente nada de agressivo ou violento. Sendo apenas, pensamentos que não estão alinhados com agendas ligadas a pensamento hegemônicos ideológicos.

O que a ditadura “Politicamente Correto” realmente gera no inconsciente coletivo da sociedade?

De antemão, o “Politicamente Correto” em outras palavras é a aplicação da teoria da “Espiral do Silencio”, que visa gerar a indisposição para manifestar opiniões contrarias aos seus interesses. Dessa forma, impondo a “sua verdade” como a única permitida a ser tolerada. E com isso, calando a população, a oposição, os antagônicos, e os divergentes. Em outras palavras, o nome de disso é “censura”. Ou melhor, uma auto-censura, e um auto-policiamento do que não se pode falar, não se pode expressar, e nem sequer se pode pensar.

 

Definitivamente, a ditadura do “Politicamente Correto” e “CORRETO”, não são a mesma coisa. Pois a beleza e a riqueza do ser humano, está exatamente na diversidade, na pluralidade e na multiplicação das correntes cientificas, filosóficas, ideológicas, religiosas e culturais. E jamais, em uma imposição de um monopensamento totalitarista, autocrático ideológico, como verdade “una” e inquestionável.

Dessa forma, VIVA A PLURALIDADE INTELECTAL, E A VERDADEIRA DIVERCIDADE CULTURAL. Respeitando sempre a divergência, opinião de todos, inclusive o principio do contraditório. Desde de que, haja sempre respeito, educação e ética. E que não haja, a maliciosa desonestidade intelectual da “Espiral do Silencio” disfarçada e renomeada de “Politicamente Correto”. E acima de tudo, que não se venha com essa má fé retorica, que se a pessoa não pensa como um determinado grupo foi doutrinado a pensar, a pessoa que pensa diferente, não estaria pensando. Por último, respeitemos pois, a opinião de todos, sem os tais “donos da verdade suprema”, e portadores do “monopólio da bondade virtuosa”, que falam em nome de tudo, e de todos, e nem de fanatismos dogmáticos hegemônicos, que já levaram de forma arbitraria, ao extermínio de milhões de seres humanos, apenas por querem pensar com suas próprias cabeças. Definitivamente a liberdade e a vida humana, não se negociam. Afinal, os milhões que morreram, em nome da liberdade de pensamento, servem como um alerta.

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Sobre Marcelo de Medeiros

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