Propagação de IA e IAG demandam cautela

Propagação de IA e IAG demandam cautela das empresas

               Inteligência Artificial melhora a competitividade, mas, caso alguns cuidados não sejam tomados, negócio pode ter reputação da marca atingida negativamente

“Oi, Alexa!”… Apesar de muita gente vincular a inteligência artificial (IA) a obras de ficção, tal tecnologia está bem presente no dia a dia. Prova disso está na locomoção, afinal, não há nada melhor que o Google Maps ou o Waze para uma melhor experiência no trânsito. Outro exemplo é a possibilidade de desbloquear o smartphone com o rosto, garantindo segurança às operações, certo? Ademais, o que dizer dos teclados inteligentes que têm capacidade para detectar erros de linguagem e efetuar sugestões de correção?

Que a IA veio para dar maior comodidade e otimizar os processos todo mundo já sabe. O que muitos ainda não sabem é sobre a, digamos, “sua irmã” IAG, ou Inteligência Artificial Generativa. A diferença entre as duas é a seguinte: enquanto a primeira permite a construção de máquinas habilidosas aptas a realizar trabalhos sem nenhuma intervenção humana, a caçula aprende a partir de materiais já vigentes, concebendo novas peças realistas que espelham as particularidades de seus dados de preparo, mas sem os repetir.

Quem explica melhor é Filipe Bento, CEO da Br24, a maior parceira da plataforma Bitrix24 da América Latina, que diz que o termo IAG vem ganhando expressividade graças ao ChatGPT, que é uma ferramenta de IAG. “Aqui estamos falando de imaginação e criatividade! Com a inteligência artificial generativa, temos algoritmos que cedem espaço para a elaboração de conteúdos novos e originais, como áudio, texto, imagens, vídeos e códigos. Para o desenvolvimento, essas máquinas usam o que aprenderam com base em dados já existentes e no entrosamento com usuários. Na prática, ela se distingue das funções habituais de IA por causa da sua capacidade de criar algo novo. Por isso ela é generativa”.

Agora, se a IA já vem fazendo a diferença nas organizações de todos os portes e segmentos, imagine só a IAG com seu poder cocriador.

Para se ter uma ideia, na área da saúde, um estudo realizado pela Universidade de Stanford mostrou que a inteligência das máquinas é capaz de diagnosticar um câncer de pulmão com maior precisão do que os médicos humanos. Além disso, uma pesquisa da Mayo Clinic mostrou que a IA é capaz de prever o risco de morte por insuficiência cardíaca com 88% de precisão.

Por sua vez, na agricultura, a empresa Blue River Technology desenvolveu um sistema de IA capaz de identificar ervas daninhas em tempo real e pulverizá-las com precisão, reduzindo o uso de pesticidas em até 90%. A produtividade no campo também está no radar da IA, sendo que um levantamento da Universidade de Cambridge mostrou que há soluções com capacidade de prever a safra com 90% de acerto.

Outro exemplo está nos transportes, uma vez que os carros autônomos podem reduzir a quantidade de acidentes nas estradas em até 90%, de acordo com a Universidade de Michigan.

Na visão de Filipe Bento, esses dados chamam atenção porque o futuro das empresas está na IA e na IAG, que vão passar a interferir nos processos de todos os setores. “A inteligência artificial está se propagando, isso é fato, e trazendo melhora no relacionamento com os clientes, redução de falhas, aumento de produção e, por consequência, mais chances de obter lucros”.

Por fim, mesmo com tanta popularidade, tanto a IA quanto a IAG demandam atenção de pessoas físicas e jurídicas, principalmente no quesito responsabilidade e ética.

Propagação de conteúdo ilícito, plágio; deep fake para fraudes; tendências discriminatórias com o potencial de prejudicar indivíduos ao fortalecer – ao invés de combater – discriminações e preconceitos; programação de códigos maliciosos; violação de direitos autorais, marcas e de personalidade; e falta de explicações e transparência nas informações são problemas que podem ser corriqueiros, caso não seja dada a devida atenção à utilização das soluções tecnológicas. “Então, recomendamos às empresas que chequem, com profundidade, seus próprios entraves, uma vez que a omissão e a falta de ética na adoção de IAG podem, ao invés de trazer benefícios, provocar o efeito contrário, e acabar causando problemas regulatórios e de reputação da marca”.

fonte: Engenharia de Comunicação

Compartilhe essa publicação, clicando nos botões abaixo:

Sobre Redação

Portal Direto Noticias - Imparcial, Transparente e Direto | https://diretonoticias.com.br | Notícias de Guarapari, ES e Brasil. Ative as notificações ao entrar e torne-se um seguidor. Caso prefira receber notícias por email, inscreva-se em nossa Newsletter, ou em nossas redes:

Veja Também

As sanções dos EUA estão acelerando a inovação na China? Entenda mais

Mudando a farmácIA: como agentes de inteligência artificial estão acelerando a descoberta de remédios

Em pouco mais de dois meses, uma plataforma de inteligência artificial desenvolvida pela FutureHouse foi capaz de realizar sozinha uma descoberta científica que poderia levar anos em processos tradicionais. O sistema, chamado Robin, identificou que o ripasudil — um medicamento usado para tratar glaucoma — pode ser eficaz também no combate à degeneração macular seca (dAMD), uma das principais causas