Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs fizeram uma série de descobertas durante a primeira diligência da CPI. Os parlamentares registraram:
- imagens de pobreza das aldeias;
- relatos dos moradores, que contaram nunca ter visto obras prometidas por ONGs da região;
- roubo de minérios e outros bens das terras indígenas para vender no exterior;
- aparelhamento das ONGs;
- biopirataria.
Os senadores estiveram em Pari-Cachoeira, no município de São Gabriel da Cachoeira, no coração da Amazônia, na quinta-feira (31). O material consta em um documento assinado pelo presidente da CPI, Plínio Valério (PSDB-AM), obtido em apuração da Revista Oeste.
Alguns grupos indígenas levaram 14 dias para chegar ao local e poder denunciar as ONGs da região na reunião de diligência promovida pela CPI.
O relatório da visita, acompanhada pelo relator da CPI, Marcio Bittar (União Brasil-AC), e pelo senador Chico Rodrigues (PSB-RO), afirma que:
“ONGs usam os povos indígenas como massa de manobra para ganhar recursos estrangeiros (…) resultando em enriquecimento ilícito à custa da pobreza indígena”.
O Instituto Socioambiental (ISA) foi denunciado pelos povos originários do local. De acordo com o documento, o ISA recebeu R$ 12 milhões do Fundo Amazônia, entre 2016 e 2022, para um “plano de gestão” das terras ao redor.
fonte: BP