Fugitivos da Penitenciária de Mossoró tiveram ajuda interna e do Comando Vermelho

Fugitivos da Penitenciária de Mossoró tiveram ajuda interna e do Comando Vermelho

                      Polícia acredita que a ação dos fugitivos foi um trabalho sincronizado. Comando Vermelho bancou rede de apoio aos fugitivos Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 34 anos | Foto: Reprodução/Twitter/X

Imagine, se puder, um cenário onde criminosos não apenas planejam suas fugas com precisão cinematográfica, mas também contam com uma assistência interna que faria qualquer roteirista de Hollywood corar. Bem-vindo ao Brasil, onde a realidade supera a ficção. Em 14 de fevereiro, na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, uma fuga de dois detentos soa como algo saído diretamente de um filme de ação, exceto que é dolorosamente real.

Nossos protagonistas, Rogério da Silva Mendonça, apelidado de Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu, não são heróis, mas membros do Comando Vermelho, uma das facções criminosas mais temidas do Brasil. Sua fuga não foi um feito de destreza individual, mas um esforço coordenado, com uma rede de apoio digna de um vilão de James Bond, financiada com a precisão e o recurso do Comando Vermelho.

A Polícia Federal, em sua investigação digna de um thriller policial, descobriu que a luz da área de saída foi convenientemente desligada e ferramentas foram usadas, evidências claras de uma mão amiga por dentro. Objetos de metal, provavelmente desviados de uma reforma em andamento, foram transformados em ferramentas improvisadas, usadas para desmantelar as luminárias e abrir caminho para a liberdade.

Mas a trama se adensa. Os fugitivos, longe de serem lobos solitários, tinham uma rede de apoio que os esperava do lado de fora, pronta para fornecer tudo, desde alimentação e bebidas até transporte e armas de fogo. E, como se fosse parte de um roteiro meticulosamente planejado, entraram em contato com membros do Comando Vermelho e familiares logo após a fuga, sequestrando uma família e usando seus celulares, numa audácia que desafia a compreensão.

A cereja no topo deste bolo de corrupção e crime foi um cidadão de Mossoró, aparentemente conectado à rede do Comando Vermelho, que recebeu R$ 4,5 mil para resgatar os criminosos. Ele foi capturado, mas o episódio deixa uma pergunta perturbadora: quantos mais estão lá fora, não apenas dispostos, mas ansiosos para ajudar?

Este não é apenas um conto de fuga e perseguição. É um vislumbre de um submundo onde a lealdade é comprada e vendida, e a liberdade tem um preço – um preço que, aparentemente, o Comando Vermelho está mais do que disposto a pagar. Em um mundo que faz pouco sentido, este episódio é um lembrete sombrio de que, às vezes, a verdade é muito mais estranha, e muito mais aterrorizante, do que a ficção.

fonte: Terça Livre

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