Uma grande parte dos crentes assembleianos do Brasil estão estudando na escola dominical sobre heresias históricas neste primeiro trimestre de 2025. Assunto importante e altamente instrutivo – mas, que requer de professores e alunos um aprofundamento na história da igreja e no entendimento da formulação sistemática do arcabouço doutrinário do cristianismo.
Dito isso, permita-me uma indagação: já reparou que quase nada é tratado sobre ocultismo ou associações secretas como a Maçonaria – e que em nosso meio pentecostal é raríssimo este assunto? Na verdade parece que entre todos os evangélicos esse tópico é ignorado. Não seria a dita temática relevante aos irmãos? Certamente, que sim. Mas, então por qual a razão de não tê-la em foco? Sem propor qualquer teoria conspiratória, PODERIA ser que tal abordagem comprometa à alguns de nossa própria grei – e esses alguns sejam até pastores eminentes? Pois que é provável que SIM!
Ao fim deste artigo disponibilizo links que não me fazem o único a considerar a enorme possibilidade de que há entre os nossos ministros e membros mais notáveis – adeptos de sociedades secretas nada cristãs. Até eu já fui convidado a participar (óbvio que não aceitei).
No círculo, comentários surgem do tipo: “mas, isso não é importante – porque afinal queremos saber de ritos, juramentos ou influência dessas agremiações em nossa sociedade?” Retruco: “por que preciso conhecer heresias do primeiro século da era cristã – e ignorar a presenta dos lobos entre as ovelhas do nosso tempo?” Sim, dos que servem a dois senhores – dos que juram o que não podem, transgredindo as Escrituras – dos que conspiraram e articulam no secreto social, em suas lojas obscuras de acesso restrito e cheias de símbolos e sincretismos?
Fato é meus irmãos que a relação entre líderes religiosos e a maçonaria no Brasil é um tema complexo e multifacetado, que envolve diversas denominações evangélicas. Historicamente, a maçonaria exerceu influência significativa em vários setores da sociedade brasileira, incluindo a religião. Alguns pastores e líderes religiosos foram associados à maçonaria, o que levanta questões sobre a compatibilidade entre os princípios maçônicos e os ensinamentos cristãos.
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Pastores Evangélicos e a Maçonaria no Brasil
Há registros de que alguns líderes religiosos no Brasil tiveram ou têm ligação com a maçonaria. Por exemplo, o pastor Paulo Leivas Macalão, uma figura proeminente nas Assembleias de Deus no Brasil, foi consagrado ao pastorado por Gunnar Vingren e tornou-se uma autoridade influente dentro da denominação. Embora não haja registros definitivos de que Macalão fosse maçom, seu amigo próximo, o reverendo Isaias de Souza Maciel, ocupou um alto grau na fraternidade maçônica, sendo grão-mestre.
Posições de Denominações Evangélicas sobre a Maçonaria
As atitudes das denominações evangélicas em relação à maçonaria variam. Algumas igrejas adotam uma postura de rejeição, enquanto outras mantêm uma relação mais neutra ou até mesmo de aceitação.
- Igreja Presbiteriana: A relação entre a Igreja Presbiteriana e a maçonaria foi um dos fatores que levaram à divisão que resultou na formação da Igreja Presbiteriana Independente. Eduardo Carlos Pereira, líder do movimento separatista, considerava a maçonaria incompatível com a fé cristã. Atualmente, a Igreja Presbiteriana do Brasil desaconselha a participação de seus membros na maçonaria.
- Igreja Metodista: Durante muito tempo, protestantes e maçons foram aliados, e vários pastores protestantes e membros de igrejas eram maçons. A Igreja Metodista, por exemplo, teve líderes que eram membros da maçonaria.
- Igreja Batista: A Primeira Igreja Batista no Brasil foi fundada por missionários que tinham ligações com a maçonaria. O reverendo Richard Ratcliff, por exemplo, fundou uma loja maçônica juntamente com outros membros batistas.
A Incompatibilidade entre Cristianismo e Maçonaria
A relação entre o cristianismo e a maçonaria tem sido objeto de questionamentos por parte de diversas denominações cristãs. A Igreja Católica, por exemplo, historicamente se opôs à maçonaria, considerando-a incompatível com a fé cristã. Em 1985, a Congregação para a Doutrina da Fé reafirmou essa posição, destacando que os princípios da maçonaria são inconciliáveis com a doutrina cristã.
Entre os pontos de dissonância estão o esoterismo e o relativismo filosófico e moral presentes na maçonaria. A maçonaria utiliza simbolismos e rituais que são transmitidos apenas a um círculo restrito de iniciados, o que contrasta com a mensagem cristã, que é aberta e destinada a todos. Além disso, a maçonaria tende a adotar uma postura relativista, onde nenhuma verdade é considerada definitiva, o que contraria a afirmação cristã de que Jesus Cristo é “o Caminho, a Verdade e a Vida” (João 14:6).
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Refutação à Luz da Bíblia
À luz das Escrituras, alguns princípios maçônicos podem ser considerados incompatíveis com a fé cristã. Por exemplo, a prática do segredo absoluto e dos rituais esotéricos na maçonaria contrasta com a transparência e a abertura promovidas no cristianismo. Jesus ensinou: “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lucas 12:2).
Além disso, o relativismo moral presente na maçonaria, onde todas as crenças são consideradas igualmente válidas, contraria a exclusividade da verdade proclamada no cristianismo.
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