O CNCiber, Comitê Nacional de Cibersegurança, anunciou que vai criar um grupo de trabalho temático para elaborar o Plano Nacional de Cibersegurança. O Fórum Econômico publicou um relatório revelando que a cibersegurança é uma das competências do futuro, ou seja, uma das profissões que mais vai crescer até 2030. Além disso, um estudo da Peers Consulting + Technology, divulgado pela Veja, apontou que o segmento da segurança cibernética movimentou quase 3 bilhões de dólares em 2024.
Ou seja, estamos falando de um setor em plena expansão, com alta demanda por profissionais qualificados e investimentos crescentes. Um assunto que precisa estar na prioridade de qualquer empresa, ainda mais diante do avanço acelerado da inteligência artificial, que amplia tanto as oportunidades quanto os riscos no ambiente digital.
“Não existe projeto de IA se você não tiver uma boa base de resiliência cibernética, uma fundação de cibersegurança, uma fundação de proteção de dados,” comenta Tânia Cosentino, VP Sales Cyber Security da Microsoft, que conversou com a gente durante o Fintech Innovation Day, evento da StartSe com foco na inovação do mercado financeiro.
Mas, afinal, como começar a aplicar a cibersegurança na minha empresa?
O primeiro passo é entender que segurança digital, assim como a IA, não é apenas uma responsabilidade do time de TI, ela deve fazer parte da cultura organizacional. Abaixo, alguns pontos-chave para começar:
- Diagnóstico de riscos: avalie os ativos digitais da sua empresa e identifique onde estão os principais pontos de vulnerabilidade.
- Políticas claras de segurança: defina normas de acesso, uso de senhas, dispositivos e compartilhamento de dados.
- Treinamento de colaboradores: a maioria dos ataques cibernéticos começa por erro humano. Conscientize sua equipe.
- Atualizações constantes: mantenha sistemas, softwares e protocolos sempre atualizados.
- Plano de resposta a incidentes: tenha um plano claro de ação para reagir rapidamente em caso de invasão ou vazamento de dados.
Mas, para Tânia Cosentino, há um outro vetor potente que pode ajudar nessa defesa: a inteligência artificial. “A IA aumenta as zonas de vulnerabilidade, mas também trabalha como aliada”, comenta ela.
Para você ter uma ideia, Tânia nos contou que a Microsoft lançou uma série de agentes de IA que ajudam a empresa a aumentar a capacidade de defesa e a efetividade da inteligência contra ameaças cibernéticas. Segundo ela, os agentes aumentaram a linha de defesa em 30% — número que só cresce.
Ou seja, a cibersegurança quando combinada com o poder da inteligência artificial se transforma em uma poderosa vantagem competitiva. As empresas que souberem integrar essas frentes desde já estarão mais preparadas para proteger seus dados, seus clientes e seu futuro.
Leitura recomendada
Se você ficou curioso sobre como aplicar agentes de IA na sua empresa, precisa conhecer a Imersão Multiagentes da StartSe — sua porta de entrada para liderar com inteligência e segurança na nova economia. Garanta sua vaga aqui!