Revelações do Twitter: Ações do TSE e Censura

Revelações do Twitter: Ações do TSE e Censura

                       Revelações do Twitter: Ações do TSE e Censura

Acima de tudo, documentos internos do Twitter lançam luz sobre os excessos cometidos pelo STF e TSE. Na batalha contra a “desinformação”, liderada pelo Ministro Alexandre de Moraes, essas instituições censuraram conteúdos políticos e infringiram os direitos constitucionais de inúmeros brasileiros. Tudo isso sem amparo legal e sem direito de defesa.

Em suma, as mensagens divulgadas pelos jornalistas Michael Shellenberger, David Ágape e Eli Vieira Jr, abrangem o período de 2020 a 2022. Elas revelam o judiciário apertando o cerco à liberdade de expressão nas redes sociais. Em 2021, o TSE começou a solicitar informações pessoais de usuários que usavam certas hashtags, sem o devido processo legal e em desacordo com o Marco Civil da Internet. O TSE também exigiu que o alcance dessas postagens, especialmente aquelas que questionavam o sistema eleitoral, fosse reduzido.

Hashtags como #VotoImpresso e #VotoDemocraticoAuditavel foram monitoradas e censuradas. Independentemente de concordar ou não com o conteúdo, o Judiciário não tem o direito de proibir opiniões e interromper debates de maneira autocrática. Isso é censura.

Inicialmente, o Twitter resistiu a essas demandas. No entanto, conforme a investigação, empresas como Meta e Google já estavam acatando esses pedidos, mesmo na ausência de decisões judiciais. Eventualmente, as ameaças de multas se intensificaram, e o Twitter foi forçado a cumprir.

Perseguição sem fim

A perseguição não se limitou a usuários anônimos. Parlamentares em exercício, incluindo o Deputado Federal do NOVO, Marcel van Hattem, também foram alvo desses abusos. O TSE solicitou ao Twitter a remoção de postagens do deputado por disseminar “fake news”, sob pena de multa de R$ 150 mil reais por hora. O Twitter recusou o pedido porque não foi especificado qual postagem deveria ser removida.

O caso de van Hattem é um exemplo do modus operandi adotado pelo TSE recentemente. O perfil do deputado é verificado, portanto, qualquer ilegalidade poderia ser direcionada diretamente a ele, dentro dos procedimentos legais. No entanto, isso dificultaria o trabalho do TSE, pois eles seriam obrigados a especificar quais leis estavam sendo violadas, com direito à defesa. Ao lidar diretamente com as plataformas, com ameaças vagas e sem base legal, é possível censurar e restringir discursos sem as “inconveniências” do devido processo legal.

Por fim, os registros do Twitter são um exemplo do que o PL da Censura pretendia instaurar no Brasil. E além disso, com a derrota no Congresso, restou o caminho mais fácil – e menos democrático: a resolução do TSE, publicada em 1º de março, que estabelece que as plataformas serão “solidariamente responsáveis” pelo conteúdo publicado pelos usuários. Com o risco jurídico, a censura deve se tornar a norma. A luta contra a desinformação está sendo usada como pretexto para silenciar aqueles que são politicamente inconvenientes. Não pode haver democracia sem liberdade de expressão.

fonte: NOVO

Compartilhe essa publicação, clicando nos botões abaixo:

Sobre Redação

Portal Direto Noticias - Imparcial, Transparente e Direto | https://diretonoticias.com.br | Notícias de Guarapari, ES e Brasil. Ative as notificações ao entrar e torne-se um seguidor. Caso prefira receber notícias por email, inscreva-se em nossa Newsletter, ou em nossas redes:

Veja Também

Para Motta, projeto sobre isenção do IR deve ser aprovado pelo Congresso até 30 de setembro

Para Motta, projeto sobre isenção do IR deve ser aprovado pelo Congresso até 30 de setembro

Economia Essa é data limite para que mudanças na legislação do Imposto de Renda possam valer em 2026 14/05/2025 - 14:04   Reprodução YouTube Hugo Motta: Congresso tem de buscar novas formas de compensação para a isenção O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que, em razão do princípio da noventena, a