A leishmaniose é um dos grandes desafios em saúde pública no Brasil atualmente. A doença é transmitida pelo flebótomo Lutzomyia longipalpis, de nome popular mosquito-palha. O inseto hematófago (se alimenta de sangue) pode estar infectado com o protozoário Leishmania chagasi, que é transmitido para cães e seres humanos através da picada realizada para se alimentar.
“Uma vez infectado com o protozoário, o animal não pode mais ser curado, apenas tratado. Mesmo sendo tratado, ele segue sendo reservatório da doença, tornando-se uma fonte importante na cadeia de transmissão da enfermidade”, explica o médico-veterinário Jaime Dias, gerente técnico e de marketing de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.
O ciclo biológico do mosquito envolve ovo, larva, pupa e adulto. Essa evolução ocorre entre 30 a 45 dias. As fêmeas – responsáveis pela transmissão da enfermidade – colocam de 40 a 100 ovos durante sua vida (estimada entre 20 a 30 dias na fase adulta). Essa característica intensifica a proliferação de novos mosquitos e aumenta a dificuldade de controle do vetor.
Com 2 a 3 milímetros de tamanho, sua coloração amarelada ou palha torna a identificação um desafio. Os locais úmidos, com pouca luz e presença de matéria orgânica são seus locais favoritos para a reprodução. Enquanto os machos não se alimentam de sangue humano, as fêmeas necessitam dele para realizar a maturação dos ovos. O entardecer e o anoitecer são os momentos de maior atividade.
“São nesses horários que a atenção dos tutores deve ser maior, buscando abrigar seus animais”, completa Jaime Dias. Pela vulnerabilidade imunológica, as crianças com menos de 10 anos de idade representam 80% dos casos da doença no mundo. No Brasil, a Lutzomyia longipalpis é a grande responsável pela transmissão da leishmaniose visceral canina, estando presente em todos os estados.
Com 90 anos de história, a Vetoquinol Saúde Animal é um braço importante na luta contra a leishmaniose, já que oferece uma das principais proteções do mercado de saúde animal contra o mosquito-palha: Frontmax Coleira, a única coleira para cães com oito meses de proteção contínua contra os transmissores da leishmaniose.
Frontmax Coleira foi formulada com três princípios ativos (permetrina, fipronil e piriproxifeno) que são liberados de forma gradativa e contínua, ficando em contato com a gordura da pele e pelos do animal. “Trata-se de uma solução prática e eficaz, que interrompe o ciclo do mosquito-palha, protegendo os animais – e, por extensão, os humanos – contra essa terrível e mortal enfermidade”, ressalta Jaime Dias.
Fonte: Vetoquinol Saúde Animal, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.
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