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Nubank mira virar banco em 2026

O Nubank entrou oficialmente no modo adaptação estratégica. Após a Resolução Conjunta nº 17, publicada pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional, a fintech anunciou que buscará uma licença bancária completa em 2026. A regra impede que empresas sem licença se apresentem como “banco” — direta ou indiretamente — em qualquer aspecto de marca, comunicação ou presença digital.

Para o Nubank, a movimentação é mais do que burocrática: é um passo para consolidar a ambição que o acompanha desde sua fundação. Fundado há 12 anos e responsável por incluir 28 milhões de pessoas no sistema financeiro, o roxinho evoluiu de cartão de crédito digital para um ecossistema completo de serviços financeiros. Agora, quer o selo oficial que faltava.

A regra que mudou o jogo

A recente resolução estabelece que instituições sem licença bancária precisam se adequar em até quatro meses, eliminando termos, slogans e marcas que possam sugerir operação bancária. Mas aqui está a particularidade:

🔹 O Nubank não precisará mudar sua marca, pois o problema não está no nome — e sim no enquadramento regulatório.
🔹 Para seguir usando a marca sem restrições futuras e ampliar sua atuação, o caminho natural é obter a licença bancária.

Hoje, a Nu Holdings opera no Brasil com três autorizações:

Sociedade de crédito, financiamento e investimento

Corretora de títulos e valores mobiliários

Instituição de pagamento

A licença bancária completaria o conjunto — e daria ainda mais margem para expansão de produtos.

E para o cliente?

Segundo o Nubank, absolutamente nada muda no curto prazo.
Todas as operações continuam normalmente.
A experiência, serviços e atendimento permanecem iguais.

Mas, na prática, a nova licença pode destravar versões mais robustas de produtos já existentes — desde crédito até investimentos — e permitir que a fintech avance em categorias totalmente novas.

Por que isso importa?

Porque o movimento é simbólico e estratégico:
É a fintech mais influente do país pedindo passagem para jogar nas mesmas regras dos incumbentes — sem perder a velocidade que a fez gigante.

E num mercado onde a fronteira entre banco e tech está cada vez mais tênue, conquistar a licença é mais do que requisito regulatório: é o Nubank se posicionando para a próxima década do sistema financeiro brasileiro.

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