José Pavan Neto, presidente da AIC-MTN e proprietário da JP Agronegócios, destaca a importância do trabalho da entidade, especialmente em relação ao apoio aos criadores de Montana. “A associação coopera muito para termos resultados produtivos e reprodutivos tão bons. Contribui para o objetivo comum de melhorar o Montana safra após safra. Nesse trabalho, é essencial o suporte da Universidade de São Paulo, que avalia nosso rebanho e ajuda no direcionamento do melhoramento genético”.
“Os resultados das avaliações periódicas nos dão a certeza de que estamos tomando as decisões mais acertadas possíveis”, complementa Pavan Neto. Prova disso é que a propriedade tem atingido ótimos índices de desempenho. “Alguns dados chamam a atenção. Nossa taxa de prenhez aos 14 meses gira em torno de 80%, com inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e repasse de touros. Nossas fêmeas conseguem emprenhar novamente aos 2 anos. A idade de abate também foi reduzida para 2 anos com peso médio de 21 arrobas”.
Todas as informações colhidas nas propriedades de Montana associadas à AIC-MTN são processadas pelos geneticistas Joanir Eler e José Bento Ferraz, professores da USP – campus de Pirassununga. Com os dados gerados, a fazenda direciona o trabalho para melhorar o rebanho priorizando as características desejadas. “Há 30 anos, a USP faz este trabalho com muita competência. Todo esse conhecimento nos passa muita confiança”, declara Pavan.
Buscando aumentar ainda mais a confiabilidade do seu programa de melhoramento genético, a JP Agronegócios iniciou a avaliação genômica de seu rebanho, em 2021. “A genômica é uma espécie de auditoria de todas as informações processadas. Trata-se de um serviço orientado pela AIC-MTN para aumentar ainda mais a confiabilidade dos dados zootécnicos”, conta Pavan Neto.
Superintendente técnica da AIC-MTN, a zootecnista Gabriela Giacomini explica que os resultados obtidos pela JP Agronegócios representam exemplo de sucesso de um trabalho competente em prol do Montana. “A pecuária precisa utilizar a melhor tecnologia disponível para alcançar maior produtividade, sem esquecer da qualidade da carne. A associação, com o apoio científico da USP, caminha nessa direção”.
fonte: Texto Comunicação