Outra moeda, o ether (ETH) também agitou o mercado no fim de semana. Primeiro registrou a menor baixa dos últimos 5 anos, chegando a US$ 1.000, mas reagiu e nesta segunda-feira (20/06) já passou a ser negociado em US$ 1145, apresentando alta de mais de 9% em 24 horas.
O especialista explica que todo esse movimento ocorre em meio a um cenário de preocupação por parte dos investidores, relacionada à alta da inflação. “A inflação atingiu a máxima de 40 anos em maio, além disso, outros fatores relacionados às consequências econômicas da invasão da Ucrânia pela Rússia, os contínuos lockdowns na China e o medo da recessão global têm atormentado os investidores”, comenta.
A preocupação é intensificada após, na última quarta-feira (15/06), o Federal Reserve elevou as taxas de juros em 0,75%, ou seja, o maior aumento registrado em mais de 25 anos. “Por aqui, no mesmo dia, vimos o Copom elevar a taxa Selic de 12.25% para 13.25% ao ano. O cenário macroeconômico, apesar de ser o motivador central do que temos visto no mercado de criptoativos, não é o único responsável”, destaca Simão. “Vimos, incialmente, o colapso da stablecoin TerraUSD (UST) e, na semana passada, a interrupção de saques da plataforma de empréstimo de criptomoedas Clesius. Além disso, a Three Arrows Capital mostra estar tendo dificuldades e passando por um possível processo de insolvência após mais de US$ 400 milhões em liquidações”, indica.
E o fim de semana não decepcionou para o temor dos investidores. Antes da recuperação do valor dos seus ativos, o período registrou três dias consecutivos, formalizando o maior prejuízo realizado na história do bitcoin, totalizando mais de US$ 7.325 bilhões. “Temos visto o mercado de criptoativos bastante afetado às variáveis externas e, por isso, é sempre importante seguir cauteloso ainda que esses indicadores confluam na percepção de que esse fundo se formou. Desta forma, pode ser uma opção sadia atrasar essa confirmação do que tomar decisões precipitadas”, completa Simão.
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fonte: LIDE Multimídia