Inteligência artificial vai substituir profissional incapaz de tomar decisões

“O grande diferencial do ser humano é a capacidade de tomar decisões”. Com essa declaração o decidologista Fernando Manfio alertou aos participantes do Fórum MoOve On 2024 sobre a necessidade de os profissionais prestarem maior atenção ao processo de escolha dos caminhos a seguir tanto no ambiente corporativo quanto nas demais áreas da vida.

Em sua palestra “CRIANDO DECISÕES EXTRAORDINÁRIAS”, ele afirmou que quanto menor for a capacidade do profissional em tomar decisões, maior será o risco de ele ser substituído por um robô dotado de inteligência artificial, independentemente do setor em que ele atue. Além disso, a conferência aconteceu ontem (05/06) no Expo Center Norte, em São Paulo e teve como tema central “A TRILOGIA DA EXCELÊNCIA: TECNOLOGIA, DECISÕES HUMANAS E NEGÓCIOS FINANCEIROS SUSTENTÁVEIS”.

Ademais, Manfio ressaltou que, segundo um estudo da Universidade de Harvard, as pessoas tomam em média 35mil decisões por dia, sendo 19 mil delas em horário de trabalho. Portanto, deste montante, apenas 66% conduzem os decisores ao melhor resultado. “Isso se deve a fatores como a falta de atenção, a falta de propósito e questões da esfera cognitiva”, disse.

O especialista afirmou ainda que, enquanto a IA cresce exponencialmente o autoconhecimento das pessoas apenas engatinha. “Nós temos um medo absurdo de saber quem somos porque quanto mais aprofundamos o conhecimento neste sentido, mais percebemos que vivemos de uma forma incoerente com a capacidade que temos”, declarou.

Sete decisões que o líder do futuro precisa tomar

1. Se tornar curioso;
2. Apostar na singularidade;
3. Aumentar a confiança;
4. Intensificar a presença;
5. Valorizar a Liberdade;
6. Liberar a Criatividade;
7. Ressignificar a prosperidade.

“Precisamos elevar o padrão a cada dia e a cada decisão que tomamos. Para isso é preciso fazer afirmações e perguntas como: Eu quero. Mas de onde vem o meu querer? Eu posso. Mas de onde vem o meu poder? Eu faço. Mas para onde me leva o meu agir?”.

fonte: Compliance