A foto acima ilustra a posição dos trabalhadores sobre o imposto sindical. A aglomeração, ao sol, remete às intermináveis filas da finada União Soviética, em que o povo sofria para obter o mínimo de subsistência.
Mas a imagem é no Brasil de 2024, e a causa do sofrimento dos brasileiros são o sindicalismo e o Partido dos Trabalhadores.
Embora a Reforma Trabalhista de 2017 tenha extinguido a obrigatoriedade do imposto sindical, muitas categorias de trabalhadores têm seus direitos regidos pelos chamados acordos coletivos.
Nestes acordos, os sindicatos incluem a chamada “contribuição assistencial”, que nada mais é o imposto sindical em nova embalagem.
Em 2023, seis anos após a reforma, o STF decidiu, em alinho aos interesses do governo Lula, que a contribuição assistencial é legal e pode ser cobrada.
Além disso, o Supremo definiu que, para se livrarem desta cobrança, os trabalhadores, mesmo os não sindicalizados, necessitam entregar a carta de oposição, um documento que formaliza a contrariedade face ao desconto mandatório em folha de pagamento.
O trabalhador não quer imposto sindical
O tumulto registrado acima ocorreu na quinta (24) no Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (SITRAEMFA).
É difícil acreditar, mas o SITRAEMFA não aceitou que as cartas de oposição fossem enviadas pela internet. Assim, os trabalhadores precisaram ir à sede do sindicato para que o desconto não ocorresse em seus salários.
Nesta sexta, mais trabalhadores precisaram rumar ao local e aguardaram horas sob o sol para protocolarem sua oposição ao imposto.
O Partido dos Trabalhadores é um castelinho de ilusões dos socialistas que não sabem o que é uma carteira assinada. Os sindicatos são uma mera extensão deste playground de maldades contra o povo trabalhador.
O NOVO é contra qualquer tipo de contribuição obrigatória que retire dinheiro dos cidadãos e o entregue nas mãos de sindicalistas.