A Secretaria da Educação (Sedu), por meio da gerência da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, lançou o Guia de Letramento Inclusivo (Clique AQUI e acesse o material). A iniciativa tem como objetivo promover um ambiente escolar mais acolhedor, garantindo que todos os estudantes tenham acesso à aprendizagem sem barreiras.
A publicação é um conjunto de práticas e atitudes que buscam fortalecer a inclusão nas escolas, promovendo a equidade e o respeito às singularidades. A proposta é incentivar uma linguagem que evite preconceitos e estereótipos, substituindo expressões inadequadas por termos que respeitem a identidade e individualidade das pessoas. Em vez de expressões como “deficiente”, o guia propõe o uso de “pessoa com deficiência”, valorizando a pessoa antes da sua condição.
De acordo a gerente da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, Giovanne Berger, a iniciativa surge como um instrumento essencial para combater o capacitismo, que consiste na discriminação contra pessoas com deficiência. A gerente destacou a importância de uma educação que não apenas transmita conhecimento, mas que elimine barreiras atitudinais que dificultam a inclusão escolar. “Uma escola anticapacitista não exclui, invisibiliza ou inviabiliza nenhuma pessoa ou grupo. O letramento inclusivo convida à reflexão e à mudança de práticas para um ambiente verdadeiramente acessível a todos”, enfatizou.
Ainda segundo Giovanne Berger, o documento apresenta diversas estratégias para aprimorar a comunicação inclusiva dentro das instituições de ensino. Entre as recomendações, estão o uso de termos adequados, a promoção de acessibilidade comunicativa e a criação de metodologias pedagógicas adaptadas à diversidade dos estudantes. Além disso, o guia sugere recursos acessíveis, como materiais em Braille, softwares de leitura de tela e o uso de Libras, ampliando as possibilidades de aprendizagem para todos.
“A acessibilidade também passa pelo reconhecimento e valorização da diversidade no aprendizado. Para isso, o guia incentiva práticas pedagógicas que respeitem as necessidades individuais dos estudantes, utilizando metodologias diversificadas e tecnologias assistivas que garantam equidade no processo educacional. A inclusão vai além do discurso e precisa ser incorporada ao cotidiano escolar por meio de ações concretas”, frisou a servidora.
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