A NVIDIA e a Foxconn estão em negociações para implantar robôs humanoides numa nova fábrica em Houston (EUA), dedicada à produção de servidores de IA.
A expectativa é que os primeiros protótipos — um bípede e uma plataforma com rodas (AMR) — sejam apresentados em novembro de 2025, com operações iniciando no primeiro trimestre de 2026.
Esse movimento marca, segundo a própria NVIDIA em seu blog, a entrada oficial na era da “Physical AI”, uma inteligência artificial que não atua apenas no mundo digital, mas percebe, raciocina e age no mundo real.
Por que isso importa?
- Escalada da IA física: não é apenas sobre modelos genéricos — é sobre construir “cérebros” reais que movem braços, andam e atuam em ambiente industrial.
- Digital twins & automação inteligente: a Foxconn já treina seus robôs em fábricas virtuais usando o NVIDIA Omniverse, simulando montagem de servidores Blackwell com ganhos de eficiência — como redução de 30 % no uso de energia.
- Robôs a serviço da saúde: outra frente de aplicação vem da Foxconn com soluções como Nurabot, que realiza transporte automatizado em hospitais, liberando profissionais para tarefas mais estratégicas. Isso tudo operacionalizado via infraestrutura de “três computadores”: supercomputadores (DGX), simulação (Omniverse) e inferência na borda (Jetson AGX Thor).
O que já é realidade (leia os sinais):
- Negociação em andamento: Reuters confirma os planos entre NVIDIA e Foxconn para produção de humanoides em Houston.
- Infraestrutura digital realista: blogs da NVIDIA destacam uso de digital twins e automação por Omniverse em fábricas.
- IA aplicada ao ambiente físico: o conceito de Physical AI e a arquitetura de três computadores (DGX + simulação + Jetson) já está em campo.
E agora: o que muda para empresas e o mundo da AI?
A entrada da NVIDIA e da Foxconn no universo dos humanoides não é só sobre robôs em fábricas. É sobre uma mudança estrutural: a IA deixa de ser apenas um software que analisa dados e passa a ser uma força de trabalho física.
Para as empresas, isso significa:
- Revolução operacional: humanoides podem assumir tarefas repetitivas em logística, saúde e manufatura.
- Redesenho do trabalho humano: colaboradores migram para funções mais estratégicas, enquanto a IA física assume execução.
- Novos modelos de negócio: cadeias de produção, transporte e até serviços públicos podem ser repensados com robôs inteligentes em escala.
Para o mundo da AI, o impacto é ainda mais profundo: a transição da era da IA generativa (que cria conteúdo digital) para a era da IA física (que age no mundo real). Como disse Jensen Huang, o impacto pode ser “muito maior do que o da IA generativa”.
Acompanhe a revolução da NVIDIA de perto no maior Festival AI da América Latina
Nos dias 15 e 16 de outubro de 2025, no Pro Magno em São Paulo, o StartSe AI Festival vai reunir Big Techs, mentes por trás dos principais modelos de IA globais, soluções práticas e muito networking.
A NVIDIA está confirmada no evento — um ponto de encontro perfeito entre quem está construindo essa nova era e quem quer aprender com isso.
O festival é estruturado para empresas de todos os portes, com:
- Palco Ultra com mais de 20h de conteúdo direto;
- +100 Workshops práticos, oficinas interativas, hot-seats com CEOs;
- Networking com decision-makers e foco em aplicações reais de IA no Brasil.
Essa é a oportunidade de entender de que forma tecnologias como a Physical AI, robôs humanoides e digital twins já estão mudando processos industriais e logísticos — e como sua empresa pode entrar nessa revolução.
Para saber mais sobre o StartSe AI Festival: https://lp.startse.com/ai-festival/