Assistindo Mr. Selfridge, série britânica que conta a história de Harry Gordon Selfridge — o visionário fundador da famosa loja de departamentos Selfridges, em Londres, que no início do século XX revolucionou o varejo ao transformar vitrines em espetáculos e criar experiências encantadoras de compra — lembrei de algo fundamental: o varejo sempre se reinventou. Desde as vitrines glamorosas daquela época até a personalização radical que a inteligência artificial permite hoje, uma coisa nunca mudou — a necessidade de adaptação.
No cenário atual, a velocidade da mudança não deixa espaço para planos rígidos. Sobrevive (e cresce) quem aprende rápido. Pensando nisso, reuni quatro mentalidades de teste que guiam a inovação hoje.
1. NO TEST – O modelo tradicional
Muitas empresas ainda operam aqui. Decisões são centralizadas, planos vêm prontos e a validação é mínima. É a velha mentalidade de business plan, em que projetos avançam mais por reação, status ou cultura de controle do que por aprendizado real.
2. TEST ONE – O MVP como ensaio
As empresas inovadoras já entenderam: inovar é lidar com incerteza. E incerteza só se resolve com experimentação. Aqui entra a mentalidade de MVP. Protótipos são ensaios, hipóteses são testadas de forma sistemática e o objetivo não é acertar de primeira, mas aprender com o menor custo possível.
3. A/B TEST – Escala e agilidade digital
No ambiente digital, testar é regra. Empresas que nasceram nesse espaço operam com a mentalidade de inferência causal: usam a tecnologia para entender relações de causa e efeito em tempo real. É rápido, barato e escalável. Nesse contexto, decidir com base em achismo virou um luxo que ninguém pode mais se permitir.
4. A/Z TEST – A era da IA
Com a inteligência artificial, entramos em um novo estágio: o dos testes infinitos. Cada cliente vive uma experiência única e cada interação gera novos aprendizados. De A a Z, cada simulação e contexto alimenta um ciclo contínuo de evolução. Não se trata mais de validar hipóteses, mas de aprender e evoluir sem parar.
Por que importa?
O varejo (e qualquer setor) que prospera hoje não é o que segue fórmulas prontas, mas o que aprende constantemente. Do NO TEST ao A/Z TEST, a diferença está em como as empresas encaram a incerteza: como obstáculo ou como oportunidade de crescimento.
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