O Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) Vitória, localizado no município de Vitória, desenvolveu o Minicurso de Informática voltado aos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com o objetivo de promover a inclusão digital e ampliar a autonomia dos participantes em atividades cotidianas, acadêmicas e profissionais.
O curso contemplou conteúdos fundamentais de operação básica do computador, incluindo procedimentos corretos para ligar e desligar equipamentos, uso adequado do sistema operacional e cuidados para a segurança dos dados. Também foram desenvolvidas atividades voltadas ao uso do teclado e à digitação, com foco na escrita utilizando todos os dedos, no reconhecimento de teclas especiais e na utilização correta de letras maiúsculas, minúsculas e símbolos.
Outro eixo do minicurso foi o trabalho com ferramentas de produtividade, como editores de texto e planilhas eletrônicas. Os estudantes aprenderam a criar, salvar e formatar documentos, elaborar listas, inserir imagens e tabelas, além de estruturar dados em planilhas, utilizar fórmulas básicas e gerar gráficos simples, aplicando os conhecimentos em situações práticas do dia a dia.
A programação incluiu ainda orientações sobre comunicação digital e segurança na internet, abordando o uso do e-mail, o envio de anexos, a organização da caixa de mensagens e a identificação de práticas de risco, como spam e tentativas de phishing. Foram trabalhados conceitos relacionados à criação de senhas seguras, navegação em sites confiáveis e cuidados com informações pessoais.
Como complemento à formação, os estudantes tiveram uma introdução à Inteligência Artificial Generativa, compreendendo conceitos básicos sobre o funcionamento dessas ferramentas, a elaboração de comandos adequados e a importância do uso ético da tecnologia, com atenção à verificação de informações e à autoria de conteúdos.
Os resultados pedagógicos indicaram avanços significativos na autonomia digital dos estudantes da EJA, com melhorias na digitação, no uso do e-mail, na produção de documentos e na navegação segura na internet. Para superar desafios como o medo inicial do uso da tecnologia e os diferentes ritmos de aprendizagem, foram adotadas estratégias como atividades práticas contextualizadas, aprendizagem em pares e uso de plataformas gamificadas para o treino de digitação.
“Com as aulas, eu aprendi a digitar melhor, a me comunicar por e-mail e, o mais importante, a entender como me proteger na internet. Hoje, eu me sinto mais seguro e capaz de fazer minhas pesquisas e até de formatar meus trabalhos. O
curso abriu a minha mente para o que a tecnologia pode fazer pela gente”, disse o estudante Ernane Farias Ramos.
A estudante Maria de Fátima Costa de Araújo relatou que, antes do curso, precisava pedir ajuda para realizar tarefas que envolviam o uso da tecnologia. Após a formação, ela destaca a mudança em sua rotina e autonomia. “É uma alegria poder dizer: ‘Deixa que eu mesma faço!’. Eu voltei a estudar para ser independente, e este curso me deu a independência digital que eu tanto queria. Sou muito grata”, afirmou.
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