Walmart distribui caixas eletrônicos de Bitcoin nos EUA

Um dos maiores varejistas do mundo começou a compreender que as pessoas estão cada vez mais interessadas em negociar Bitcoin. Por isso, recentemente a Walmart passou a incluir ATMs de Bitcoin em suas lojas para possibilitar que as pessoas possam negociar BTC nas máquinas dentro dos seus estabelecimentos.

Atualmente, foram instalados 200 caixas eletrônicos de Bitcoin em várias localidades dos Estados Unidos. Segundo a diretora de comunicação do Walmart, estão rodando um experimento piloto para entender a aceitação e interesse das pessoas nos estabelecimentos.

Os EUA lideram a lista de países com a maior participação de ATMs Bitcoin, cerca de 87% do total de ATMs instalados em todo o mundo estão no país norte-americano. Como o Walmart está testando com 200 caixas eletrônicos, o número deve crescer ainda mais quando a empresa decidir instalar mais máquinas em suas 4.700 lojas. Vamos aguardar mais informações sobre isso, e claro, acompanhar os impactos no mercado.

Podemos perceber claramente que a adoção e aceitação das criptomoedas no país e no mundo está cada vez mais popular. O uso de criptomoedas como forma de pagamento e reserva de valor cada vez mais presente na carteira das pessoas. Atualmente, já são mais de 77 milhões de carteiras de Bitcoin registradas, segundo o site Statista.

Talvez ainda não tenhamos chegado ao ponto em que mais pessoas compram rotineiramente seu café matinal com BTC, mas à medida que a adoção contínua em um ritmo acelerado – e à medida que a infraestrutura de apoio às instituições que estão investindo em criptografia se torna mais ampla e sofisticada – o Bitcoin no dia a dia das pessoas parece um futuro que pode estar mais próximo do que muitos pensam.

A adoção das criptomoedas segue crescendo exponencialmente nos últimos anos. Segundo a Chainalysis, que fornece serviços de análise de dados para redes blockchain, alguns países (Índia, Paquistão e Vietnã, por exemplo) registraram um aumento de 881% no interesse por ativos digitais.

Os EUA possuem um representante que apoia fortemente o Bitcoin em vários quesitos, e após se pronunciar outras vezes, Newt Gingrich ressurgiu e explicou seu ponto de vista em relação ao Bitcoin como ferramenta de hedge (cobertura ao instrumento que visa proteger operações financeiras contra o risco) de inflação.

Além disso, ele explicou que os bancos centrais com pouco domínio global estão em grande risco dos sistemas maiores e exemplificou o caso do Banco Central de El Salvador comparando com o banco central norte-americano e também chinês.

O mês de outubro apresentou boas movimentações para o preço do Bitcoin. Iniciamos o mês com a criptomoeda sendo negociada entre R$ 253 mil a R$ 261 mil durante a primeira semana.

Desde então, o Bitcoin seguiu em sua tendência de alta e teve renovação de topos históricos, com uma nova máxima em relação ao dólar: US$ 66.970 – enquanto no Brasil, a criptomoeda mais popular do mundo estava sendo negociada por R$ 370.000. O novo recorde em dólar foi alcançado no dia 20/10.

O Bitcoin é o maior ativo dos últimos 10 anos. Não surpreende que a moeda tenha encontrado um novo fôlego para superar a sua máxima histórica anterior.