Faz parte dos valores do Nubank “buscar soluções inteligentes”. Essa, inclusive, é uma das marcas que a empresa tem deixado no mercado já a alguns anos. Engana-se quem acredita que isso tudo é fruto de soluções inovadoras de consumo.
Suzana Kubrick, CHRO do banco, conta que as mesmas metas (e o mesmo cuidado) que tratam os produtos, também vale para os colaboradores. “Não queremos reter as pessoas, a gente quer que as pessoas queiram estar aqui por opção”, afirma Suzana Kubric, CHRO do Nubank.
E muita gente quer estar. No programa de seleção lançado no último mês, houve um aumento de 21% dos candidatos às mais de 300 vagas. Tal índice apresenta apenas uma parte de um grande projeto de EVP (ou Employee Value Proposition) que começou a ser incorporado no ano passado.
A empresa entendeu que para continuar desafiando o status quo, outro de seus valores, era preciso mirar em um resultado intangível: alinhar o que a empresa oferece e o valor percebido pelos nubankers, como são conhecidos os colaboradores da empresa, e o público em geral.
Estruturação da EVP do Nubank
A primeira etapa envolveu a liderança em conversas e pesquisas para entender mais a fundo sobre a relação entre o que é ofertado e o que é percebido. “A empresa completou 11 anos e ao longo do tempo fomos entendendo de uma maneira orgânica, mas era importante fazer um trabalho intencional”, afirma Suzana.
Para entender com profundidade a operação em escala nacional e mundial, aplicou-se a metodologia de medição de sentimento de marca. A partir de então, muitas boas surpresas apareceram.
Na visão da Suzana, a primeira delas foi perceber nubankers e candidatos cada vez mais motivados em fazer o extraordinário, com eficiência e, o que chamam de atitude de dono (ou seja, muita garra), mesmo que para isso, declaradamente, a liderança exija alta performance.
Outra surpresa foi entender que as pessoas reconhecem o talento do time. “Pessoas se motivam por trabalhar ao lado de pessoas incríveis. É inspirador. Nunca trabalhei ao lado de pessoas tão inteligentes e que queiram se desafiar. Você cresce, você se reinventa”, diz a CHRO do Nubank.
Metas e próximos passos
Com o projeto perto de completar o seu primeiro ano, a empresa garante que não há data para acabar. O programa de EVP está incorporado nas ações diárias de gestão de pessoas e visa continuar aumentando awareness e consideration, junto da campanha de branding.
Por isso, entre as estratégias está cada vez mais falar menos a linguagem técnica do RH e se aproximar das soluções de negócio. Ouvir as histórias dos atuais nubankers tem ajudado o banco a entrar esta linha.
“O EVP tem trazido insumos para revisar serviços e criar soluções para os funcionários. todo dia me deparo com uma história nova”, afirma Suzana.
Por que importa?
O Nubank tem aprendido a se reinventar e acompanhar as tendências de mercado. Foi um dos primeiros bancos a apostar em diversidade e inclusão, facilitou os serviços, mas principalmente, soube construir uma linguagem acessível e descomplicada para soluções tão temidas pelo público geral, pouco fluente em negócios.
Agora, assume a sua postura firme em não querer nada menos que alta performance, mas para isso, sabe também ter atenção às necessidades da população atual, incorporando benefícios como a parentalidade de 120 dias, programas de ensino de inglês entre outros benefícios.