Estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental puderam vivenciar práticas indígenas e criar versões digitais de jogos tradicionais.A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Marinete de Souza Lira, localizada no município da Serra, promoveu o projeto “Cultura Indígena em Movimento: Tradição, Pesquisa e Tecnologia”, envolvendo os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental em uma proposta interdisciplinar que reuniu tradição e tecnologia.
Integrando os componentes curriculares de Matemática, Educação Física e Atividade de Pesquisa, a iniciativa teve como objetivo promover o conhecimento sobre a diversidade cultural dos povos indígenas, desenvolver habilidades motoras, cognitivas e sociais, por meio de jogos tradicionais, além de estimular o uso de tecnologias educacionais e fortalecer a identidade cultural dos estudantes.
Durante a atividade, os alunos participaram de vivências práticas com brincadeiras tradicionais indígenas, como a peteca, o arco e flecha, a brincadeira da onça e da galinha, e o cabo de guerra. Também foram realizadas investigações sobre as origens e significados dessas práticas. Como conclusão do projeto, os estudantes utilizaram a plataforma Scratch para criar versões digitais dos jogos, aplicando conhecimentos matemáticos, habilidades tecnológicas e pensamento crítico.
O projeto teve resultados pedagógicos significativos, como o estímulo à interdisciplinaridade, ao protagonismo estudantil e à aprendizagem ativa. Os alunos desenvolveram noções de lógica, contagem, sequências e espaço-tempo, além de aprimorar o trabalho em equipe, o respeito à diversidade e a capacidade investigativa.
“Foi gratificante ver o envolvimento dos alunos. O projeto possibilitou aprendizagens profundas e o resgate de saberes tradicionais, utilizando ferramentas modernas como o Scratch para dar vida aos jogos indígenas”, destacou a professora Camila Lima Lomba Marins, da disciplina de Educação Física.
A professora de Matemática, Sanan Zambelli Syheste Candido, também avaliou positivamente a ação: “Trabalhar a cultura indígena de forma interdisciplinar nos permitiu romper barreiras entre os componentes curriculares e aproximar os estudantes de saberes que, muitas vezes, são ignorados”, afirmou.
Para os estudantes, a experiência foi transformadora. “Eu gostei muito de aprender sobre os jogos indígenas. Nunca tinha jogado peteca e foi muito divertido! Também gostei de programar no Scratch”, disse Byanca Khetlen Valadão de Souza.
“Achei interessante descobrir como os povos indígenas brincam e como cada jogo tem um significado. Transformar isso em jogo virtual foi um desafio, mas também muito legal”, comentou o aluno Davi Lucas Aguiar do Nascimento.
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