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A startup brasileira que usa IA para escalar resultados e transformar o ecossistema de inovação

A inteligência artificial deixou de ser tendência para se tornar base estrutural de negócios em todo o mundo. 

No Brasil, esse movimento já gera impactos reais – e startups nacionais estão na linha de frente dessa transformação.

Um dos exemplos mais relevantes é a BankMe, plataforma que nasceu com o propósito de democratizar o acesso a crédito e serviços financeiros no país e que hoje se destaca pelo uso estratégico de IA para escalar, reduzir custos operacionais e oferecer experiências personalizadas aos clientes.

Em entrevista à StartSe, o CEO da BankMe, Tiago Eik, compartilhou como a empresa conseguiu crescer de forma acelerada ao integrar tecnologia, dados e propósito.

Transformação que para ele teve início na Imersão IA para Negócios da StartSe e agora vai ganhar ainda mais força no AI Journey.


De startup regional à referência em IA aplicada a finanças

Fundada em Londrina, a BankMe começou com um desafio comum a muitas fintechs: simplificar o acesso ao crédito sem depender de processos manuais e lentos. A virada aconteceu quando a equipe decidiu investir pesado em inteligência artificial.

“Nosso primeiro passo foi automatizar a análise de crédito com IA. Isso reduziu o tempo médio de aprovação de 48 horas para menos de 10 minutos”, explica Tiago.

Com o uso de modelos preditivos e aprendizado de máquina, a BankMe passou a cruzar dados comportamentais e históricos financeiros, criando perfis de risco mais precisos e aumentando a aprovação responsável de clientes.

Além da eficiência operacional, a IA permitiu à startup oferecer produtos personalizados – desde limites dinâmicos de crédito até recomendações automáticas de refinanciamento e investimentos.


Como a IA impulsionou a escalabilidade

Antes da implementação dos modelos de IA, a BankMe atendia cerca de 3 mil solicitações mensais. Hoje, esse número ultrapassa 50 mil por mês, sem que a equipe de atendimento tenha crescido na mesma proporção.

Segundo o CEO, o segredo foi adotar a IA como motor estratégico de crescimento, e não apenas como ferramenta técnica.

“IA não é um projeto de tecnologia – é uma mentalidade de negócio. Quando entendemos isso, tudo muda: desde o produto até a forma como tomamos decisões”, afirma Tiago.

Com a automação inteligente, a BankMe conseguiu reduzir custos, ampliar margens e liberar a equipe para focar em inovação e relacionamento.

O resultado? Escala, crescimento acelerado e posicionamento competitivo em um mercado dominado por grandes players financeiros.


Impacto na região e no ecossistema de inovação

A transformação da BankMe vai além da própria empresa. A startup se tornou um catalisador de inovação regional, inspirando outros empreendedores a apostarem em IA como diferencial competitivo.

Hoje, a BankMe participa de programas de aceleração e parcerias com universidades locais e internacionais, como o MIT, formando novos talentos em tecnologia e dados e contribuindo para o fortalecimento do ecossistema mineiro de startups.

“Nosso objetivo é mostrar que não é preciso estar em São Paulo ou no Vale do Silício para inovar. O Brasil tem talento, criatividade e um mercado enorme a ser explorado com tecnologia”, ressalta o CEO.


Por que se especializar em IA é essencial para empresas e profissionais

A experiência da BankMe revela um ponto importantíssimo: IA já não é mais opcional.

É mandatória para empresas que desejam ser relevantes e exponenciais no cenário atual.

Empresas que não se adaptarem rapidamente correm o risco de perder competitividade, eficiência e relevância no mercado. E isso vale também para profissionais.

Funções estratégicas – de marketing a finanças, de gestão a produto – estão sendo transformadas pela automação, exigindo novas habilidades de interpretação, decisão e uso de IA como aliada.

Estudos recentes da McKinsey e da IBM apontam que mais de 70% das empresas brasileiras já estão implementando IA em algum nível de operação.

No entanto, a maioria ainda enfrenta lacunas de capacitação e visão estratégica.
É nesse ponto que a formação e a experimentação prática se tornam diferenciais decisivos.

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