Estudantes de Boa Esperança participam de ação e aprendem sobre etapas do café

Estudantes de Boa Esperança participam de ação e aprendem sobre etapas do café

Estudantes da Escola do curso técnico em Agropecuária do Centro Estadual Integrado de Educação Rural (CEIER) Boa Esperança, localizado no município de Boa Esperança, estão participando de uma ação que une prática, pesquisa e valorização da agricultura familiar. Denominado “Do Campo à Xícara: Estufa para Secagem de Café Especial como Experiência de Aprendizagem”, o projeto, iniciado em março deste ano e que segue até dezembro, propõe acompanhar cada etapa da produção de um café especial, desde o plantio até o momento em que a bebida chega à xícara.

Durante as atividades, os estudantes aprendem muito mais do que técnicas agrícolas, vivenciando, na prática, um processo que envolve colheita seletiva, manejo pós-colheita, beneficiamento, torra e análise sensorial do café produzido de forma agroecológica pela própria escola. Com apoio técnico do Incaper, no decorrer deste processo, os alunos também participaram de palestras, construíram estruturas como um terreiro suspenso e uma estufa de secagem, além de aprofundarem os conhecimentos em cada fase da cadeia produtiva.

A coordenadora-geral do projeto, Jozyellen Nunes da Costa, explicou que os alunos têm atuado como protagonistas em todas as etapas. “Eles não são apenas observadores. Colocam a mão na massa, desenvolvem habilidades práticas e teóricas por meio da iniciação científica e aprendem a enxergar novas possibilidades de futuro no campo, com base na sustentabilidade e no conhecimento científico”, destacou.

Entre os participantes, a estudante Isis Vitória Ferreira, filha de produtores rurais, compartilhou o quanto a experiência tem sido transformadora: “Meus pais cultivam o café de forma tradicional, mas aqui aprendi que o especial tem um manejo totalmente diferente. O que mais me surpreendeu foi a estufa de secagem e a experiência no laboratório, onde provamos as amostras e conhecemos as máquinas.”

Por fim, a professora de Agropecuária, Nídia Alves de Barros, ressaltou os resultados já alcançados destacando que, mais do que a qualidade do café, a iniciativa busca despertar nos jovens o desejo de permanecer no campo e aplicar os conhecimentos adquiridos em benefício da agricultura familiar.

“Dos 14 clones cultivados, sete obtiveram pontuações acima de 80, índice que qualifica o café como especial. Todo o processo foi feito com eles, desde a construção das estufas até a análise final dos grãos. Agora, os alunos estão estudando os dados para identificar os melhores clones e compreender o comportamento de cada variedade”, explicou Nídia Alves de Barros.

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