Mas em 2016 lhe foi imposto um novo papel: o de pior vilão de toda a sua carreira. Johhny Depp representando Johhny Depp, o “espancador de esposas”, segundo um dos vários tabloides que colocaram seu nome em suas capas.
O homem que teria abusado violentamente de sua mulher. Bastou uma declaração feita publicamente por Amber Heard, sua então esposa, para que ele passasse a ser visto como o marido abusivo, capaz de cometer terríveis atos de violência doméstica.
Sem qualquer chance de defesa, poucas horas depois da notícia correr o mundo, Johhny Depp foi julgado e condenado no tribunal da opinião pública. Depp vem sendo lembrado pelo papel de homem violento há seis anos. Disney e Warner decidiram que não poderiam mais continuar a empregar o ator. Sua carreira foi prejudicada de forma irremediável.
O caso de Johnny Depp ainda não foi finalizado, está em andamento.
Nesse ano, novos elementos para o caso apareceram: gravações em que a atriz, uma feminista engajada, admite ter iniciado as agressões físicas contra o então marido. Um fato que muda os rumos da história, uma reviravolta que demorou 6 anos para acontecer. Muitos danos já foram causados e independente de quem tenha razão, dificilmente o ator terá sua carreira de volta.
Casos como esse apontam a existência de uma face do feminismo que não é divulgada. Assim como fatos da vida de Johnny Depp e Amber Heard estão sendo revelados, há muito a se revelar sobre as consequências da revolução sexual e sobre o movimento feminista.
fonte: BP