No dia 19 de agosto, um projeto de lei reacendeu o debate em torno do uso da linguagem neutra.
A Câmara Municipal de Belo Horizonte promulgou uma lei que veta o uso de linguagem neutra nas escolas públicas e privadas.
A proposta é de autoria do deputado federal Nikolas Ferreira e proíbe o uso do dialeto na grade curricular e no material didático, além de impor sanções às instituições que descumprirem a lei.
Apesar de controverso, o dialeto não-binário vem ganhando eco na sociedade, a ponto de ser usado até mesmo em eventos oficiais do atual Governo Federal e documentos do poder executivo.
Para ideólogos e ativistas de gênero, o uso de pronomes neutros seria uma forma de incluir pessoas que não se identificam com o gênero masculino e feminino. Alegam também que a língua portuguesa encoraja o machismo e o sexismo.
Para outros, a implementação do dialeto não-binário na grade curricular exclui disléxicos, surdos e deficientes visuais, inviabilizando a comunicação desses grupos.
Segundo Cíntia Chagas, professora de português formada em letras pela UFMG, “o dialeto é defendido por ditadores da linguagem.” O crítico literário Rodrigo Gurgel ainda afirma que “estão sacrificando o idioma para satisfazer a sanha de grupos sociais que se pretendem donos da verdade.”
As pautas relacionadas à questão de gênero estão presentes na sociedade e são motivos de discussão frequente
Para compreender melhor a origem dessas ideias, a Brasil Paralelo produziu três documentários sobre o tema: A Face Oculta do Feminismo, As Grandes Minorias e Os Donos da Verdade, todos disponíveis no app e plataforma BP.
E para quem quer se aprofundar mais ainda no assunto, também estão disponíveis os cursos “A História do Feminismo” com a Ana Caroline Campagnolo e “Aborto: Quem é a Verdadeira Vítima?” com Marcus Lins.
fonte: BP