A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (Neam) de Anchieta, com apoio do Núcleo de Repressão a Entorpecentes e a Homicídios (NREH) de Anchieta, prendeu, na tarde dessa terça-feira (04), um funcionário de uma escola, de 31 anos, investigado por solicitar imagens íntimas de alunos mediante pagamento em dinheiro, via PIX. Até o momento, dez estudantes foram identificados como possíveis vítimas do suspeito.
O indivíduo foi localizado em um distrito do município de Anchieta, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.
De acordo com a titular do Neam de Anchieta, delegada Luiza Jacob, o caso chegou à delegacia após a própria escola perceber a situação e comunicar imediatamente à Polícia Civil. As investigações tiveram início na última quinta-feira (30), logo após a escola comunicar os fatos à Polícia Civil. A decisão judicial que deferiu a prisão temporária foi proferida nessa segunda-feira (03), e o mandado cumprido no dia seguinte, na terça-feira (04).
“O caso chegou até a delegacia, por meio da própria escola. Assim, iniciaram-se as investigações e, com os elementos colhidos, foi possível representar tanto pela prisão temporária quanto pela busca e apreensão domiciliar. O mandado foi expedido e cumprido ainda na terça-feira (04). No momento da captura, o investigado não ofereceu resistência e confessou que já havia solicitado imagens dos alunos mediante pagamento em dinheiro”, explicou a delegada.
Ainda segundo a delegada, as apurações indicam que o investigado manteve contato com pelo menos dez alunos da escola, com idades entre 13 e 15 anos, mas esse número pode aumentar. “Pode ser que haja novas vítimas, e é por isso que as investigações continuam, para tentar identificar o máximo de vítimas possível e, assim, concluir o inquérito”, afirmou Luiza Jacob.
A delegada Luiza Jacob fez um alerta importante às famílias. “Aqui fica o alerta para todas as escolas e pais: esse tipo de situação pode ocorrer. É importante manter-se vigilante e prestar atenção nas crianças e adolescentes. Ressalto o papel fundamental da escola, que, com um olhar atento e uma atuação extremamente vigilante, conseguiu identificar a situação e rapidamente informar à Polícia Civil, possibilitando o início imediato das investigações. Também é importante destacar que a Polícia Civil do Espírito Santo, especialmente no município de Anchieta, está preparada para esse tipo de situação e pronta para uma atuação rápida e eficaz”, complementou a delegada.
Os nomes dos envolvidos e do bairro onde o fato foi registrado não estão sendo divulgados para preservar as identidades das vítimas, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).
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