Antes de mais nada, segundo a divulgação do trade especializado, a Europa pretende laçar uma tecnologia de comunicações mais dinâmica, mais confiável, mais segura, e de preferência própria com tecnologia de controle dos próprios europeus. E a empresa finlandesa Nokia, tem a intenção de capitanear as pesquisas liderando o desenvolvimento da tecnologia europeia do 6G.
De acordo com o G1, além de varias fontes tanto da imprensa nacional quanto internacional, o programa de pesquisas já está programado para começar em janeiro de 2021, e terá por objetivo buscar desenvolver casos de uso, e tecnologias de base para as redes de sexta geração. A referida tecnologia europeia, além de mais segura e independente para a Europa, terá por expectativa que o 6G venha a ser até 8 mil vezes mais rápido que o próprio 5G, que ainda está sendo lançado.
A Empresa finlandesa Nokia, que começo a sua história oficialmente em 1865 — sim, “mil e oitocentos”, ao iniciar uma fábrica de papel no sudoeste da Finlândia, onde a companhia era responsável por procedimentos de como transformar lascas de madeira em tábuas e, posteriormente, em folhas. No entanto a Nokia foi escolhida para liderar o projeto Hexa-X, um programa genuinamente nativo europeu de pesquisa e desenvolvimento da tecnologia 6G.
De acordo com o comunicado da empresa de telecomunicações finlandesa, o objetivo da pesquisa será investigar casos de uso das redes de sexta geração, além de criar tecnologias de base e os fundamentos para implementação de um próximo sucessor da tecnologia 5G que tanta polemica gera hoje.
O referido programa denominado Hexa-X, já começa seus trabalhos e desenvolvimento no ano de janeiro de 2021. No entanto, de acordo as previsões de seus realizadores, o projeto deverá ter a duração prevista de dois anos e meio. E segundo as estimativas sobre o lançamento do 6G, tal lançamento virá a indicar que a referida tecnologia revolucionaria de sexta geração 6G, deverá somente se tornar uma realidade acessível comercialmente no ano de 2030. E segundo as expectativa do referido consorcio de desenvolvimento tecnológico, é que as novas redes de 6G sejam até 8 mil vezes mais velozes que os 5G já existente.
Entretanto, o que se alega é que a tecnologia 6G, por enquanto, é ainda apenas um esboço de uma ideia a ser desenvolvida. E pelo menos até então, não se assume publicamente que haja nenhuma das definições técnicas a respeito das suas capacidades finais. No entanto, é esperado que tais redes desse tipo, venham a usar frequências na casa dos tera hertz, aumentando consideravelmente, a velocidade da internet, além de agir reduzindo a latência das conexões.
Entre as muitas aplicações, as redes de tecnologia 6G, poderiam vir a permitir transmissões em tempo real até mesmo de imagens holográficas, ou mesmo até conectividades de redes para auxiliar em implantes no corpo humano.
O referido programa da União Europeia, que tem por objetivo o desenvolvimento do 6G, será liderado pela Nokia sim, mas contará também com a participação de outras empresas com sede no continente europeu. Como por exemplo, tanto a Ericsson quanto a Siemens, gigantes do setor de comunicações. Além é claro, de universidades e também institutos de pesquisas. Além também, de grandes operadoras europeias, como Orange e Telefónica, que também participam do projeto Hexa-X.
Não podemos deixar de lembrar, que a Nokia que se refere, em verdade é a empresa original, e não a marca de celulares, que hoje está sob o comando da HMD Global. A finlandesa Nokia, ainda continua como uma das maiores fornecedoras do mundo de equipamento e tecnologia de telecomunicações E no entanto, é importante lembrar que não tem mais relação direta, com a marca fabricante de smartphones.
É bom frisar, que movimentos similares à esse da Europa, também estão ocorrendo, tanto em outros países, quanto em outros continentes. Exatamente por conta do caráter estratégico, diretamente relacionado ao domínio desse tipo de tecnologia de telecomunicações. A própria China, por exemplo, já alega que até já colocou em órbita um satélite de conexão 6G. Enquanto empresas como Huawei, Xiaomi, e Sansung, já assumem que estão realizando sua próprias pesquisas, sobre a busca de uma nova geração de redes de telecomunicações baseadas em redes moveis. Recordemos por exemplo, que a própria Coréia do Sul, inclusive já fala em um programa piloto de redes 6G, a vir a serem instaladas comercialmente, já no ano de 2026, antecipando em quatro anos a data que muitos acreditam que seria a mais próxima e viável, para o lançamento comercial da tecnologia 6G.
Enquanto isso, já no Brasil, a tecnologia 5G completa, ainda não está disponível. E o processo de implementação das redes de quinta geração 5G em território nacional, ainda está em dependência da liberação dos leilões das faixas de frequência das tecnologias 5G disponíveis a serem realizados pela Anatel. E a tal licitação, é condição imperativa para que as operadoras possam vir a ter as infraestruturas necessárias para poder vir a explorar a tecnologia 5G. Devido a isso, os consumidores e cliente brasileiros, por enquanto ainda precisaram se contentar com as redes 5G DSS, que por ainda estarem no Brasil, compartilhando o espectro com o 4G, apresentam suas grandes limitações, e ficam consideravelmente distante do verdadeiro potencial da tecnologia 5G completa.
Fontes: G1, Bloomberg, GizChina, Móbile Word Live.