
Em 1970, Norma McCorvey, de 21 anos e grávida pela terceira vez, tentou fazer um aborto legal no Texas, Estados Unidos, alegando ter sido estuprada.
Após investigação, descobriu-se que o relato de norma era uma mentira.
Não mais amparada pela lei que permitia interromper uma gravidez em caso de estupro ou incesto, ela moveu uma ação em um tribunal do Texas contra a constitucionalidade da lei que tornava o aborto um crime.
Era o início do caso Roe versus Wade. Norma McCorvey, a parte da acusação, usava o pseudônimo de Jane Roe. Do lado do réu, o promotor distrital do condado de Dallas, Henry Wade
O caso ficou conhecido como Roe versus Wade e concedeu às americanas o direito de interromper uma gravidez com até 28 semanas.
Foi no ano de 1973 que a Suprema Corte norte-americana decidiu por legalizar o aborto nos Estados Unidos da América.
Roe v. Wade reformulou a política nacional, dividindo grande parte dos Estados Unidos em campos pró-vida e pró-escolha.
Quase 50 anos depois, em 2022, um documento vazado alega que a decisão de 1973 nunca teve mérito e que o direito ao aborto não está protegido por qualquer disposição da Constituição americana.
De um lado, defensores do aborto como Hillary Clinton afirmam que a suspensão desse direito é um ataque à dignidade. De outro, manifestantes pró-vida lutam pela suspensão da lei.
fonte: BP