Nesse sábado (15), Lula deixa a China comunista rumo aos Emirados Árabes, após viagem que acabou sendo fortemente contestada pela diplomacia americana e pelo presidente Joe Biden. É que além das medidas preliminares de Lula em unidade com os BRICS contra a moeda americana, o ex-condenado se posicionou culpando Estados Unidos e União Européia por estenderem o conflito.
Havia grande expectativa de que fosse uma questão de tempo para que Lula adentrasse com apoio à Ucrânia, mas foram frustradas nas últimas semanas. Lula foi também adiante no fortalecimento ao seu apoio ao regime do Partido Comunista Chinês, declarando o pertencimento do território autônomo de Taiwan à China comunista.
Não se sabe se a guinada dada por Lula possa ter influência puramente diplomática ou também seja uma sinalização positiva ao oficialato brasileiro, que forjou e vive a preparação das tropas rumo a uma possível Guerra na Selva a ser travada um dia contra interessados no território da Amazônia, e ultimamente tendo sido muito caros a uma possível aliança com a Rússia. Certo é que a neutralidade mantida por Jair Bolsonaro e pelo Itamaraty do Brasil em relação à guerra acaba de ser derrubada por interesses que estão diretamente ligados à consolidação do socialismo na América Latina e que podem estar entrelaçados a uma oportuna narrativa de defesa interna.
fonte: jornalista Allan dos Santos