De acordo com um levantamento publicado pela Human Animal Bond Research Institute (HABRI), a convivência com felinos pode ajudar a diminuir a pressão arterial e estimular a produção de serotonina, hormônio associado ao bem-estar. Outro estudo, da Universidade de Minnesota, aponta que tutores de gatos têm cerca de 30% menos riscos de sofrer ataques cardíacos em comparação com aqueles que não possuem um felino em casa. Ou seja, se você já é apaixonado por gatos, agora tem motivos cientificamente comprovados para ter um ou mais felinos e celebrar o dia 17 de fevereiro, o Dia Mundial do Gato.
E ao que tudo indica, essa paixão só cresce: segundo o último Censo Pet (2022) do Instituto Pet Brasil, a população de gatos já supera a marca de 27 milhões de animais. Mas para retribuir todo o amor que esse animalzinho nos oferece e garantir uma vida longeva e saudável, são necessários alguns cuidados essenciais.
A Elanco Saúde Animal traz orientações sobre duas enfermidades que podem acometer os felinos: a Doença Renal Crônica (DRC) e as doenças parasitárias, ou seja, aquelas provocadas por parasitas comuns como pulgas e vermes. A empresa também oferece orientações simples, mas que fazem toda a diferença, para o dia a dia do felino e de seus tutores.
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Doença Renal Crônica (DRC)
A DRC é doença bastante comum na espécie felina e ainda mais comum em gatos idosos. Nas últimas décadas, houve aumento no número de casos diagnosticados de DRC em felinos, o que provavelmente se deve a um conjunto de fatores, como o aumento da expectativa de vida dos gatos e a maior conscientização de tutores e médicos-veterinários sobre a enfermidade.
Estudos apontam que a prevalência de DRC é de 13% em gatos acima de 4 ano de idade, aumentando para 24% em gatos entre 4 e 10 anos, chegando a 31% em gatos entre 10 e 15 anos de idade. Ou seja, a DRC pode surgir em qualquer fase da vida do animal, comprometendo fortemente seu bem-estar e podendo levá-lo à óbito. A boa notícia é que é possível diagnosticar precocemente e aumentar a expectativa de vida e qualidade de vida para o animal com DRC.
“A DRC é uma doença silenciosa, crônica, progressiva e pode ser fatal. Por isso, é fundamental que o gato passe por consultas periódicas. Com um diagnóstico precoce, o pet tem mais chances de receber um tratamento adequado e aumentar a sua expectativa de vida com a doença”, explica Mariana Capellanes Flocke, médica-veterinária e consultora técnica sênior da Elanco.
Entre os principais sintomas da DRC estão a perda de apetite, emagrecimento, aumento da produção de urina, sede excessiva, diarréia e vômito. Vale destacar que a perda de apetite pode debilitar ainda mais o animal, uma vez que ele passará a ingerir menos nutrientes importantes para sua saúde.
Entre os exames comumente solicitados pelos médicos-veterinários para o diagnóstico da DRC estão os de urina, sangue, ultrassonografia abdominal e mensuração da pressão arterial. “Caso o animal receba o diagnóstico de DRC, caberá ao profissional que acompanha o felino avaliar se há necessidade de mais exames para avaliar outras condições de saúde associadas à doença”, sugere Mariana.
A Elanco traz em seu portfólio o Fortekor Flavour como linha de tratamento para a DRC. Com Cloridrato de Benazepril como princípio ativo, um inibidor da ECA, o medicamento atua desde o diagnóstico da DRC, ajudando a retardar a progressão da doença e a reduzir a fibrose renal, proporcionando mais qualidade de vida aos pets como parte de uma terapia multimodal. Além de sua eficácia, o medicamento se destaca pela tecnologia exclusiva de camuflagem do sabor amargo do Benazepril, tornando os comprimidos altamente palatáveis e facilitando a administração. A companhia também trará para o Brasil, em breve, uma nova solução com foco no bem-estar de gatos portadores de DRC.
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Doenças Parasitárias
“O controle de pulgas e vermes deve ser feito ao longo de todo o ano para proporcionar bem-estar ao pet e também à sua família, visto que alguns parasitas também podem provocar doenças em humanos”, reforça a médica-veterinária da Elanco.
Para o tratamento de pulgas em gatos, a Elanco indica Credeli Gatos, um medicamento antipulgas oral, palatável, altamente seguro e eficaz e de administração mensal. “Para o desenvolvimento de Credeli Gatos foi utilizado um processo de extrapurificação que isola apenas a parte ativa do princípio lotilaner, assim o animal recebe somente o que necessita e não precisa metabolizar e eliminar formas inativas da substância, poupando seu fígado”, explica.
Outra opção eficaz no controle de pulgas é a coleira Seresto, indicada para gatos a partir de 10 semanas de vida. Com uma tecnologia exclusiva, Seresto libera substâncias ativas em doses controladas, que se espalham pela pele, pelos e camada lipídica do pet. Dessa forma, ao entrar em contato com o animal tratado, os parasitas são afetados e eliminados de maneira contínua e eficaz.
Além disso, a companhia oferece as linhas Drontal e Milbemax, voltadas para a prevenção e tratamento de verminoses. O Drontal Gatos Comprimidos é um vermífugo de ação rápida, eficaz contra os principais vermes intestinais que afetam gatos adultos e filhotes. Ele também conta com a versão de aplicação tópica, o Drontal Gatos SpotOn.
Já o Milbemax C é um minicomprimido de dose única mensal, indicado tanto para o tratamento de infecções intestinais quanto para a prevenção da dirofilariose (verme do coração). Para quem busca uma solução completa e multiproteção contra pulgas, vermes e sarnas, o Advocate é uma excelente escolha, atuando não apenas no combate a esses parasitas, mas também na prevenção da dirofilariose.
Segundo a médica-veterinária, é importante ter em mente que mesmo o animal que não sai de casa deve fazer controle parasitário. “Podemos levar parasitas para casa por meio de nossas roupas e sapatos”, destaca.
Cuidados em casa: ambiente enriquecido e cuidados com a higiene
Além das consultas regulares e exames de rotina, Mariana indica alguns cuidados simples que podem trazer mais qualidade de vida e bem-estar aos felinos. Entre eles estão a alimentação balanceada, hidratação adequada, ambiente estimulante, caixa de areia limpa, escovação regular para evitar nós nos pelos, atenção à segurança do local onde o animal vive e o uso de placas de identificação e microchips, caso o animal venha a se perder.
De acordo com a profissional, o médico-veterinário poderá orientar o responsável pelo gato sobre a melhor dieta e quantidade ideal, sempre de acordo com a idade, peso e condições de saúde do felino. Já para manter uma hidratação adequada, Mariana destaca que nem sempre os gatos demonstram sede e o melhor é distribuir vários recipientes com água fresca e limpa pela casa, lembrando que os gatos preferem água corrente, por isso, um bebedouro pode ser uma boa alternativa.
Sobre o ambiente, a Mariana lembra que nossos amigos felinos são animais curiosos e brincalhões, por isso, vale investir em um ambiente cheio de brinquedos, arranhadores ou mesmo adaptar itens da sua casa de forma a satisfazer essa necessidade. É importante também estar atento a objetos perigosos, cortantes e plantas tóxicas.
Seguindo essas recomendações, você e seu pet poderão viver muitos anos de forma saudável e feliz.
Fonte: Elanco Saúde Animal,
FAQ
Quais os benefícios de conviver com um gato?
A convivência com felinos pode ajudar a diminuir a pressão arterial e estimular a produção de serotonina, hormônio associado ao bem-estar.
As doenças renais crônicas atinge todos os tipos de gatos?
A DRC é doença bastante comum na espécie felina e ainda mais comum em gatos idosos.
Um animal que não sai de casa precisa de cuidados com os parasitas?
Segundo a médica-veterinária, é importante ter em mente que mesmo o animal que não sai de casa deve fazer controle parasitário.
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