
Seguindo uma agenda nacional voltada ao fortalecimento das políticas de educação antirracista, o Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Grupo de Pesquisa Educação, Saberes e Decolonialidades da Universidade de Brasília (Gpdes/UnB), está conduzindo a pesquisa “Educando para o Antirracismo”. A iniciativa busca mapear e analisar práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas, identificar desafios e ampliar o alcance de estratégias que promovam a equidade racial no cotidiano escolar. Entre as ações previstas, estão a elaboração de diagnósticos sobre a implementação das Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 e a oferta de cursos de formação continuada e letramento racial para professores.
A pesquisa, além de envolver professores do Ensino Fundamental II e Ensino Médio de Redes Estaduais e Municipais de todo o país, também contempla a participação de Secretarias da Educação (Sedu). O Espírito Santo esteve entre as unidades federativas envolvidas, contribuindo com informações institucionais que vão subsidiar a construção de políticas públicas e o aprimoramento de iniciativas voltadas à promoção da equidade racial no ambiente escolar. Esse levantamento com as secretarias visa à articulação federativa na implementação de práticas antirracistas.
A coleta de dados destinada aos profissionais da educação está sendo realizada por meio de formulário eletrônico, aberto até o dia 10 de novembro de 2025 (clique aqui e confira o documento). O engajamento dos educadores é considerado essencial para que diferentes experiências pedagógicas sejam analisadas, permitindo maior sensibilidade no desenho de estratégias e formação continuada.
O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, destacou que, atenta à relevância da pauta e às contribuições já ofertadas no âmbito institucional, a Secretaria da Educação apoia e divulga amplamente a pesquisa entre suas unidades, reforçando a importância do engajamento das equipes pedagógicas e de gestão na mobilização junto às escolas. “Para a Sedu, a participação ativa dos profissionais é decisiva para que políticas antirracistas avancem de forma concreta, refletindo diretamente no ambiente escolar e nas relações vivenciadas pelos estudantes”, frisou o secretário.
A gerente de Educação Antirracista, do Campo, Indígena e Quilombola (Geaciq), Aline de Freitas, ressaltou que a participação do Espírito Santo nessa etapa da pesquisa reforça o papel estratégico dos estados na consolidação da educação antirracista: “O compromisso de cada servidor ao participar de pesquisas, escutas e monitoramentos é indispensável, pois esses dados subsidiam planejamentos, orientam decisões e fortalecem políticas voltadas à equidade racial.”
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